terça-feira, 4 de agosto de 2009

DIAS PROFÉTICOS DE OSÉIAS

























TEXTO BASE:

“Israelitas, ouçam a palavra do Senhor; porque o Senhor tem uma acusação contra vocês que vivem nesta terra: A fidelidade e o amor desapareceram desta terra, como também o conhecimento de YHWH. Só se vêem maldição, mentira e assassinatos, roubo e mais roubo, adultério e mais adultério; ultrapassam todos os limites! E o derramamento de sangue é constante. Por isso a terra pranteia, e todos os seus habitantes desfalecem; os animais do campo, as aves do céu e os peixes do mar estão morrendo. ‘Mas, que ninguém discuta, que ninguém faça acusação, pois sou eu quem acusa os sacerdotes. Vocês tropeçam dia e noite, e os profetas tropeçam com vocês’” (Oséias 4: 1-5 – NVI).

INTRODUÇÃO:

Israel havia sido dividido em dois reinos, o do Norte e o do Sul, o reino do norte foi chamado de Israel e o reino do sul chamado Judá. Nesta época conturbada YHWH levantou um grande profeta chamado Oséias, cujo significado do nome é “Salvador é YHWH”.

Ele denunciou que o povo de Judá buscava livramento em alianças políticas com a Assíria e o Egito, ao invés de confiar e buscar ao Senhor de todo seu coração. Observe;

“Efraim alimenta-se de vento; corre atrás do vento oriental o dia inteiro e multiplica mentiras e violência. Faz tratados com a Assíria e manda azeite para o Egito” (Oséias 12: 1 – NVI).

Além disso, o Senhor expôs a imoralidade, a prostituição cultual que o povo se encontrava, pois adoravam a YHWH e a religião de Canaã, adorando a Baal.

Para que você entenda melhor vou simplificar, como o povo não tinha convicção no que criam, acendiam uma vela para D-us e outra para o Diabo, para se “garantirem”. Observe o que declarou o Senhor;

“Arruinarei suas videiras e suas figueiras, que, segundo ela, foi pagamento recebido de seus amantes; farei delas um matagal, e os animais selvagens as devorarão. Eu a castigarei pelos dias em que queimou incenso aos baalins; ela se enfeitou com anéis e jóias, e foi atrás dos seus amantes, mas de mim, ela se esqueceu” (Oséias 2: 12-13 – NVI).

O pior era que os sacerdotes permitiam esta imoralidade cultual, pois era uma forma de obterem maiores lucros, pois com os pecados praticados cresciam as ofertas pelo pecado no templo.

Preste atenção! Naquela época já praticavam a Lei de Gerson, com os pecados aumentando os sacerdotes poderiam “levar maiores vantagens em tudo, certo!”. Observe atentamente ao texto;

“Eles se alimentam dos pecados do meu povo e têm prazer em sua iniqüidade. Portanto, castigarei tanto o povo quanto os sacerdotes por causa dos seus caminhos, e lhes retribuirei seus atos. Eles comerão, mas não terão o suficiente; eles se prostituirão, mas não aumentarão a prole, porque abandonaram o Senhor para se entregarem à prostituição, ao vinho velho e ao novo, prejudicando o discernimento do meu povo.” (Oséias 4: 8-11 – NVI).

Há uma clara e flagrante contenda do Senhor com o seu povo Israel. Entretanto, betelita, gostaria de fazer um paralelo destes acontecimentos com que tenho presenciado nos dias atuais.

Na verdade nossos dias atuais correspondem inteiramente aos tempos do profeta Oséias, onde a corrupção dos sacerdotes corria solta, frouxa, de forma incontrolável. Portanto, gostaria de chamar a sua atenção para o retrato da Igreja atual.

Inicio esta meditação fazendo uma pergunta: Será que o modelo que temos presenciado atualmente nas Igrejas, corresponde aquele idealizado por YHWH? Será que este projeto original sonhado na eternidade pelo Senhor Todo-Poderoso corresponde fielmente ao que encontramos hoje nas Igrejas?

Você já parou para pensar nisso? Pois esta meditação trata sobre esta mudança de direção do povo e também dos seus sacerdotes e constatar como o pecado foi progressivamente entrando nas Igrejas e transformando-as numa miscelânea de adoração verdadeira com adoração aos baalains, um mesclar de culto ao Senhor e programas humanos, juntando interesses pessoais e autopromoções terminaram por invalidar o projeto divino.

Pareço ser extremamente duro nestas primeiras considerações, mas o assunto é muito sério e exige toda sua atenção para os fatos expostos.

1. O MODELO ATUAL DA IGREJA.

Vamos tentar tirar uma “fotografia”, constatando o mais fiel possível a situação da igreja atual;

· O modelo atual de Igreja tem se caracterizado por programas, eventos, cânticos especiais a fim de atrair uma multidão de pessoas a uma decisão por Jesus Cristo! A seguir, a organização da igreja envolve aquele “bebê espiritual” num departamento para que ele possa estar ajudando em suas tarefas.

· O grande lema: O discípulo é ensinado a reproduzir um chavão às pessoas de seu círculo de relacionamento, chega a dizer; “Venha participar conosco em nossa igreja e seremos grandes e famosos”

· Há um panorama de estagnação espiritual: Com raríssimas exceções, os discípulos têm relacionamentos muito frágeis com os outros membros da igreja, não há acompanhamento, a vida cristã é extremamente superficial, sua vida é restrita a uma freqüência uma vez por semana nos cultos aos sábados ou aos domingos. Por não enfatizar a cura integral e a libertação, jovens e adultos vivem em escandaloso pecado, outros estão completamente doentes tanto no físico, na alma, no caráter, sem espiritualidade e sem nenhuma unção estão à mercê das garras satânicas.

· Há forte centralização humana, por parte de um só líder: como só existe um líder que comanda todas as situações e pessoas, por querer controlar tudo, a multidão dos discípulos fica sem acompanhamento, são entregues ao abandono.

· Há formação de “panelinhas”, como conseqüência há muitos excluídos, desmotivados, sem nenhuma direção, sentem-se frustrados, são estigmatizados, marcados, rotulados e há um forte sentimento de inutilidade na obra do Senhor.

· E, muitos já se cansaram desse modelo de igreja e estão buscando outras formas de servir, de sentirem úteis no reino.

Cristãos conscientes que buscam com fidelidade a direção segura do Espírito Santo já perceberam que há falhas grosseiras neste modelo anti-bíblico.

Outros já desistiram desse modelo “quatro paredes” que causa estagnação espiritual e estão caminhando para outras formas de trabalho, onde possa haver mais envolvimento, desafios diários e disposição para a obra do Senhor Jesus Cristo.

Alguns, no entanto, já estão provando uma fé mais envolvente, mais desafiadora, mais vibrante, simples, porém recheada de verdadeira santidade e frutificação.

2 – PESQUISAS APONTAM PARA NOVAS DIREÇÕES.

Recentes pesquisas nos Estados Unidos realizadas pelo Instituto Barna constatou e apontou que há uma tendência dos cristãos norte-americanos para uma mudança, rompendo com os antigos modelos pré-estabelecidos.

Se pensarmos bem a igreja norte-americana não se distância muito da realidade da igreja brasileira, pois discípulos são os mesmos em qualquer lugar, então podemos validar tal tendência para o contexto cristão brasileiro.

Há algum tempo atrás, houve um levantamento estatístico, aplicado pelo Instituto Barná, foi-lhes feita a seguinte pergunta; “Como experimentam e expressam a sua fé”, os resultados foram dramáticos, observou-se que há uma forte tendência de mudança da ênfase na igreja local para uma “Comunidade alternativa baseada na Fé”, trocando um miúdos, estão dispostos a transmitir sua fé por meio da “mídia, artes e da cultura”, ao invés do modelo tradicional das “quatro paredes”.

O amado irmão Oswaldo Paião que é brasileiro, editor da empresa Abba-Press, tirou algumas conclusões diante destas estatísticas, veja a sua citação;

“Barna e sua equipe descobriram uma informação que, apesar de ser fruto de observação de uma realidade, tem despertado polêmica, e cuja divulgação tem desagradado a inúmeros pastores: ‘A Igreja está passando pela maior revolução de nossa época. Multidões de cristãos sérios estão abandonando as formas tradicionais da igreja... Mas, apesar disso, querem ser a Igreja de Jesus Cristo. Eles estão deixando de comparecer às tradicionais ‘escolas dominicais’ ou ‘cultos matinais’ para buscar uma forma mais autêntica de ser Igreja; livre do formalismo e das cobranças burocráticas de um tipo de igreja que vive para organizar programas e dar show’”.

Observe o que pensam os cristãos norte-americanos sobre o cristianismo atual. Destaquemos algumas frases, observe;

· 1 - Rejeitam as reuniões de igrejas que são brincadeiras, jogos religiosos sem a presença de YHWH e que não produzem fruto espiritual;

· 2 - Recusam-se a seguir pessoas que oferecem a sua visão pessoal e não a de YHWH, que buscam popularidade, em vez de proclamar a verdade nas declarações públicas;

· 3 - Não querem doar dinheiro a “monumentos feitos pelo homem enaltecendo os seus próprios empreendimentos”;

· 4 - Não se impressionam com diplomas de “seminários que produzem jovens incapazes de defender a Bíblia ou que não estão dispostas a dedicar suas vidas para servir outros”;

· 5 - São seguidores de um Cristo que “não morreu na cruz para encher os salões da igreja, para permitir prédios magníficos de igrejas, motivar pessoas e implementarem programas”.
O assunto é grave, observe agora o que os cristãos norte-americanos expressaram nestas mesmas pesquisas elaboradas pelo Instituto Barná, com relação à Igreja Local, como a seguir;

· 1 – “Não há nada inerentemente errado com o envolvimento em uma igreja local. Mas não é isso que o torna você salvo, santo, justo ou piedoso (...)”

· 2 – “O que importa é ter um relacionamento autêntico com YHWH e seu povo. Fazer parte de uma igreja local pode facilitar isso. Ou talvez não. (...) “

· 3 – “Você deve compreender que a Bíblia não descreve nem promove a igreja local como a descrevemos hoje.”

· 4 – “Há muitos séculos, os líderes religiosos criaram a forma predominante de “igreja” (...) Mas, a igreja local que muitos passaram a apreciar – os serviços, cargos, programas, prédios, cerimônias – não é bíblica nem não-bíblica.”

· 5 – “A igreja atual é “ABÍBLICA” – isto é, tal organização não é mencionada na Bíblia.”

3 – A IGREJA ATUAL E O CONTEXTO BÍBLICO.

Meu filho pense comigo, onde você leu nas Escrituras Sagradas que....

· 1 - Para crescer espiritualmente, para me assemelhar a Jesus e servir ao próximo, temos que nos reunir obrigatoriamente em um templo, com determinada arquitetura num sábado/ domingo pela manhã e à noite, e também na quarta-feira/quinta-feira?

· 2 - Você já leu nas Escrituras entre o livro de Gênesis até o Apocalipse, alguma instrução determinante sobre um culto que tenha um modelo de programa como este? Primeiro o prelúdio, depois oração, depois avisos, depois período de louvor ou hino congregacional, depois troca de apertos de mão “com a pessoa que está ao seu lado”, depois pregação atrás de um púlpito e póslúdio?

Ora, bastam algumas conversas com discípulos sensíveis ao Espírito Santo para constatar que algo esta errado, que todos precisam de mais, muito mais!

Muitos já perceberam que a insatisfação é tão grande que os criticados “movimentos espiritual-comunitários”, as células de multiplicação, cada vez mais ganham força no meio cristão.

Amado, assim como uma ferida “purulenta” necessita ser limpa cauterizada e medicada, da mesma forma necessitamos tocar numa ferida aberta, na ferida eclesiástica.

Pergunto; Porque os líderes eclesiásticos não aceitam esses movimentos? Porque a liderança da Igreja institucionalizada as reprime tanto? Por que os grupos pequenos os incomodam tanto?

Mas há uma explicação plausível para estas reações...

· 1 – Incomodam os pastores e líderes das grandes igrejas, pois eles perdem sua influência, pois estes líderes tem se utilizado dessas estruturas eclesiásticas como trampolim para atingir seus objetivos pessoais.

· 2 – Incomodam certos homens e mulheres que ganham muito com estas estruturas eclesiásticas, gordas remunerações e por causa da sua vaidade são sedentos de poder e de projeção.

· 3 – Incomodam certos líderes que ambicionam entrar com seus próprios nomes na história da denominação.

· 4 – Incomodam certos líderes, pois não conseguem deixar de uma grande massa reunida, num só lugar, sob o seu comando, de pé sobre um púlpito bem elevado, sobre potentes holofotes, entre jogos de luzes multicoloridas e um reluzente microfone dourado!

Por isso há esta forte reação para uma mudança deste modelo, pois os discípulos estão sendo “usados” por estes líderes e por seus planos ambiciosos de promoção pessoal e manipulação.

4 – A FIGURA DO EUNUCO ESPIRITUAL.

Líderes verdadeiramente espirituais precisam urgentemente se tornar ”Eunucos Espirituais”.

“Cara de barba” o que você quer se referir a eunucos?

Ora, assim como havia o eunuco nos palácios que era instituído e encarregado oficialmente de preparar a noiva ao Rei (sendo-lhe proibido desejar, ou tocar na noiva). Sua maior alegria e satisfação era entregá-la ao Rei no dia de suas bodas. Assim também o Rei dos Reis e senhor dos senhores espera que seus líderes se tornem “eunucos espirituais”.

Pense... Será que é isto que tem ocorrido nos dias atuais? Ou exatamente o contrário? Na verdade muitos têm trabalhado para a promoção de seus escusos interesses ao usarem o ministério e com isso corrompem a amada noiva de Cristo!

Agora vou soltar a minha voz, como profeta do Altíssimo:

Povo de YHWH é urgente, urgentíssimo levantar verdadeiros “eunucos espirituais” para preparar em santidade a Noiva, para que ela possa ser entregue adornada esplendidamente para o Rei dos reis.

Por isso o Senhor tem protestado veemente contra esta “Babilônia”, principalmente com relação às falcatruas de sua liderança. Apesar da aparência santa tem mostrado a sua podridão, tal qual um sepulcro caiado, uma geração corrupta de uma raça de víboras.

Certamente YHWH irá estender sua mão forte, seu braço de poder contra esta desavergonhada situação, pois ao invés de servirem ao Senhor e cuidar de sua amada, se aproveitam dela como sanguessugas.

Será que você tem idéia como está machucado o coração do Senhor? Qual será o futuro da igreja se tivermos “bodes” ao invés de “ovelhas” na liderança? Como é que a igreja, sua noiva se apresentará perante o Senhor que a criou?

5 – RENOVAÇÃO DA MENTE E DO CORAÇÃO.

Cada novo mover do Espírito Santo deve resultar em restauração e purificação da Igreja, cada vez mais luz e assim sucessivamente, não é verdade? É claro que essa luz da qual nos referimos, não é uma revelação nova, mas uma purificação da revelação perdida pela igreja durante a era das trevas na história.

Todo aquele que têm permanecido fiel à iluminação das Escrituras, que foi verdadeiramente regenerado pelo Senhor em sua conversão, jamais repassa para outros a responsabilidade de anunciar o evangelho, ou seja, um digno discípulo do Mestre dos mestres jamais permitirá que outra pessoa testemunhe aquilo que Jesus Cristo fez em sua vida, pois foi uma experiência intima com o Senhor, portanto é a sua obrigação pessoal, porque entregar a outro?

Um cristão inteligente, verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, sabe que ficar em meio a uma multidão ele não receberá tratamento algum, comunhão e compartilhamento pessoal. Infelizmente, em meio a esta multidão, ele se tornará apenas um número ou mesmo um valor de dízimo, ou de oferta.

Entretanto, no MODELO COM ACOMPANHAMENTO PESSOAL que esta surgindo na Igreja, promove o acolhimento das pessoas em grupos pequenos, a vantagem é que nele o discípulo encontra proteção, amor, empatia, visitação, crescimento espiritual, formando-o e não somente informando-o a respeito da vida cristã.

Como posso expressar esta mensagem de forma mais compreensível? Talvez bradando...

“Ouçam povo do Senhor! Vocês foram salvos, lavados e remidos pelo precioso sangue de Senhor Jesus. Vocês não foram chamados para irem à Igreja, mas para Betel, a habitação do Espírito Santo, o verdadeiro tabernáculo de YHWH, você é a IGREJA do Senhor!”.

CONCLUSÃO

Amado betelita, esta meditação é um alerta, porém não lhe dá o direito de criticar ostensivamente este modelo atual de igreja, tome cuidado com exageros, não trate com desdém os nossos irmãos!

Você já prestou atenção que o Senhor Jesus jamais ridicularizou o ministério de João (o batizador), mesmo ele fazendo parte de uma geração profética anterior?

Ao invés disso Jesus Cristo sempre honrou a João, até mesmo se submeteu ao ministério dele, quando se batizou. Apesar de que essa submissão não significou que João o controlaria, porém Jesus reconheceu João e também valorizou a sua obra.

Com isenção de ânimos, com bastante atenção, vamos observar objetivamente a igreja atual, procurando entender o bradar profético de Oséias:

· Este modelo de Igreja é perverso, pois a igreja tem priorizado a promoção de programas, eventos, cânticos a fim de atrair mais pessoas a uma decisão por Jesus Cristo e receber dízimos.

· Perverso por envolver o discípulo desavisado num emaranhado de hierarquias puramente religiosas, departamentos inúteis e por enganá-los ao afirmar que estão “fazendo a obra do Senhor”, o que é uma mentira!

· Perverso por deixar os discípulos alienados, frustrados e imobilizados nos bancos dos templos, anulando o poder restaurador e purificador do Senhor Jesus Cristo.

· Perverso pois ao invés de transformá-los em ativos “ganhadores” ou “pescadores” de almas, os tornam em meros “lustradores” de bancos.

· Perverso porque além da estagnação espiritual, os relacionamentos são superficiais, sem comunhão, muitos sem cura, jovens vivendo vida sexual ativa, há pecaminosidade, há promiscuidade, sem nenhuma libertação, são presas fáceis nas garras de Satanás.

· Perverso por instituírem homens que são mortais sobre as suas próprias cabeças, criaram a idolatria de homens-deuses fixados nos pedestais dos púlpitos.

· Perverso porque os discípulos são marginalizados e por entrarem num ciclo de desmotivação, frustração, marcados pela rejeição, pelo ódio e por não ter acompanhamento, tornando-se presas fáceis para Satanás, roubando-lhes a fé.

Infelizmente, com tristeza reafirmo, são tempos perversos! São dias onde o clero atua como na época de Judá, mesmo sobre o bradar profético de Oséias, nada mudou.

Foi por isso que Jesus afirmou sobre os acontecimentos dos últimos dias;

“Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (MT. 24: 10-14).

Pergunto;

Que sistema você tem reproduzido atualmente?

Será que concorda com o sistema religioso imundo e corrupto de “Judá”?

Por isso o Senhor ordena que o profeta "Oséias" continue tocando o shofar, com um "talith" sobre a sua cabeça, anunciando a plenos pulmões;

“Arrependam-se dos seus pecados ...”

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A NOIVA MAJESTOSA























TEXTO:

“Então ouvi algo semelhante ao som de uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e fortes trovões, que bradava: ‘Aleluia! pois reina o Senhor, o nosso YHWH, o Todo-Poderoso. Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou. Para vestir-se, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro’. O linho fino são os atos justos dos santos.” (AP. 19: 6-8).

INTRODUÇÃO:


Caso você tiver curiosidade de ler todo o contexto do Cap. 19 de Apocalipse, observará que há a descrição de duas noivas que se opõe entre si, tão antagônicas e diferentes em sua essência quanto o joio e o trigo. Por serem tão diferentes foi lhes dado nomes distintos, vejamos;

1) A primeira noiva: ”Babilônia” é descrita como corrupta, prostituta, impostora, má, injusta, assassina dos servos do Altíssimo e no julgamento final será condenada.

2) A segunda noiva: “Noiva do Cordeiro”: É descrita como bem aventurada, fiel, justa, testemunho verdadeiro, serva, será justiçada e se casará com seu noivo triunfante.

A pergunta que não quer calar é porque o Senhor permite que “noivas” tão diferentes estejam coabitando ao mesmo tempo, durante toda a história da humanidade? Certamente esta presciência é de foro íntimo e exclusivo de YHWH, cabe-nos saber apenas que já está determinado um juízo rigoroso sobre a “noiva infiel”, conforme a Palavra.

“E mais uma vez a multidão exclamou: ‘Aleluia! A fumaça que dela vem, sobe para todo o sempre’” (Ap. 19:3 – NVI).

Portanto, esta meditação tem o objetivo de aguçar sua visão espiritual, além de gerar uma expectativa escatológica em seu interior, para que vivas em verdadeira santidade e adoração, pois sabemos que a grande “noiva babilônica”, mais dias ou menos dias, terá seu fim.

1 – UMA NOIVA PECADORA.

A origem primeira desta “noiva” esta relatada no Capítulo 3 de Gênesis, quando ocorreu a desobediência em rebelião de Eva para com YHWH, por desejar, tomar para si e comer do fruto da árvore que lhe fora determinado não comer;

“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também” (Gn. 3: 6 – NVI).

Como conseqüência pelo seu pecado, seu ventre também foi amaldiçoado e passou a gerar e dar à luz filhos que lhe trariam muitas tristezas, sofrimentos, pois agiriam também em rebelião a YHWH.

“À mulher, ele declarou: ‘Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez, com sofrimento você dará à luz filhos’” (Gn. 3: 16a – NVI).

2 – AS ORIGENS DAS DUAS NOIVAS.

Amado, toda vez que alguém entra em desobediência, isto é rebelião direta à YHWH, abrindo uma “porta” para a sua própria condenação. Sabe-se que a todo pecado há conseqüências, da mesma forma isto ocorreu desde o princípio com os homens no Jardim das Delícias.

Observe como houve uma multiplicação daquela pequena semente pecaminosa na história das ofertas dedicadas a YHWH, por Caim e Abel.

Note! Eram duas ofertas distintas, duas adorações ocorreram quase ao mesmo tempo, com o mesmo propósito, uma realizada por Caim e outra realizada pelo seu irmão Abel, ambos os filhos de Eva.

1) Observamos que as ofertas dos irmãos tinham o mesmo objetivo;

2) Oferta para agradar e louvar ao Senhor pelas suas realizações;

3) Oferecer voluntariamente o seu melhor ao Senhor. Tanto pelo produto originário da agricultura por Caim, como o produto originário do rebanho de Abel.

As ofertas, objetivamente, são extremamente diferentes entre si, observe;

1) A oferta de Caim foi linda! O resultado magnífico de sua ostentação, da produção agrícola racional, do inebriamento dos sentidos, dos cheiros, da estética impecável, da visão multicolorida de folhas, flores e frutos, assim como de sabores afrodisíacos.

2) A oferta de Abel foi um terror! Foi um sacrifício apavorante absolutamente sanguinolento. A visão era de um animal inocente se esvaindo em sangue, agonizando em cima de uma pedra, sob um olhar comovido de Abel em meio às lágrimas.

Caro betelita, pense... Quais das ofertas você sinceramente escolheria?

Com certeza a oferta de Caim, pois era muito mais bonita, dá para comparar uma cascata de frutas perfeitamente arranjadas, multicoloridas, frutos maduros e aromas maravilhosos, não é mesmo?

Porém, o Senhor aceitou a oferta de Abel, que é a visão agonizante de um animal sendo sacrificado sobre uma pedra qualquer.

Observe as diferenças sutis naqueles cultos ao Senhor;

1) O culto de Caim é conduzido pela melhor produção mental, religiosa, formalíssima, esquematizada, totalmente ordeira, arquitetada pelo raciocínio, formatada pela estética puramente humana.

2) O culto de Abel é conduzido pela absoluta falta de controle, incapacidade, nenhuma interferência humana, nada fora predeterminado. Era o fruto singelo de um adorador diante de uma visão aterradora, de um animal perdendo a vida e no coração um sentimento de impotência diante da vida, diante de uma sentença de morte que lhe consumia “toda alma que pecar esta morrerá”, ansiando retornar ao Jardim do Éden.

Pergunto: De onde vem este tipo de oferta? Abel certamente tinha esta consciência, pois ouviu o relato desolador de seu pai Adão a respeito da história infeliz de pecado que vivenciou no Jardim do Éden.

- Abel também se lembrara que por causa do pecado de desobediência e arrogância praticado por seu pai, houve a expulsão do Jardim das Delícias, produzindo mudanças catastróficas em suas vidas.

“Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado” (Gn. 3: 23 – NVI).

- Abel tinha uma imagem indelével em sua mente, ao se lembrar constantemente que YHWH sacrificou um animal inocente e com a sua pele cobriu-os de sua nudez.

“O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher” (Gn. 3: 21 – NVI).

3 – AS DUAS NOIVAS FORAM SE DISTANCIANDO.

Então desde aquele acontecimento houve quase imperceptível um “divisor de águas”, entre as adorações, vindo a gerar duas noivas, uma noiva falsa e outra noiva verdadeira, a primeira cada vez mais se corrompendo e a outra cada vez mais se santificando.

As diferenças foram paulatinamente aumentando, até que houve um distanciamento tão significativo entre elas, que deu uma flagrante guinada.

A primeira “noiva”, descendência direta de Caim, que também adora a YHWH, no Capítulo 11 de Gênesis decidiu “do nada” reunir uma multidão incontável, como nunca houve outrora na história da humanidade, onde sob uma forte liderança, proclamou;

“No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar. Saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Sinear e ali se fixaram. Disseram uns aos outros: ‘Vamos fazer tijolos e queimá-los bem’. Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa. Depois disseram: ‘Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra’” (Gn. 11: 1-4 – NVI).

Eis agora o grande “divisor de águas”, eles acrescentaram outros elementos estranhos como; o tijolo, o betume e a argamassa aos cultos e ofertas a YHWH.

Bem, não posso deixar de contextualizar este texto, preste atenção! O culto que esta “noiva corrupta” quer oferecer a YHWH acrescenta novos elementos estéticos, além das cores, fragrâncias, que já havia sendo oferecidos anteriormente, agora incluíram a produção mental com elementos arquitetônicos, de engenharia civil e os controles humanos, que produziram a escravidão do homem pelo seu semelhante.

Como escravidão “cara de barba”? Pois para haver uma construção são necessários; o chefe e o operário, aquele que manda e o que obedece, o que pensa e o que não pensa, um é letrado e o outro analfabeto “de pai e mãe”, um Senhor e os demais escravos, um fala, ordena e o outro fica calado, um que espanca e o outro que é espancado, um que oprime e o outro que é o oprimido, um se alimenta fartamente e o outro passa fome, etc. É só pensar!... Será que havia este tipo de conduta no Jardim das Delícias? Quem então os ensinou a discriminação? Resposta: “Yes” para quem respondeu Satanás.

Bem, como posso trazer isso mais claramente para os nossos dias? Vou mudar as frases, para trazer à luz a realidade por detrás desse tipo de “culto”.

“Eia! Façamos uma igreja tão poderosa, tão adoradora que seu louvor vai chegar até os céus! Também construiremos um templo de tijolos tão espetacular que será um Palácio! Seu projeto é tão grande que as suas torres, como as de um arranha céu, irão tocar os céus! Depois, nós mesmos vamos nos sentar nas cadeiras almofadadas do trono de YHWH (?!?!)”.

Esta é a realidade nua e crua, mas esta “noiva corrupta” vai mais além.

4 – DECLARAÇÕES DA FALSA NOIVA.

As características de uma adoração “capenga” foram produzidas por esta falsa “noiva” nos mesmos moldes estabelecidos em “Babel”. Foram promovidos e reproduzidos durante inúmeras gerações, por vários milênios pelos descendentes de Caim.

Além disso, esta “noiva babilônica” que procura estabelecer uma adoração com forte cunho humano-cultual. Esta “noiva” também reproduz fielmente aquele olhar odioso, enfurecido e assassino de Caim quando vê o Senhor aceitar a oferta sanguinolenta de Abel.

“Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta” (Gn. 4: 4 – NVI).

Ao invés da “outra noiva” olhar para si mesma e sua oferta, fazer uma auto-análise, questionar porque sua oferta não foi aceita, prefere lançar palavras de maldição sobre Abel e a “noiva verdadeira”.

A sua adoração que deveria ter uma direção vertical, ou seja, dirigida exclusivamente ao Senhor, muda para a direção horizontal, humana, perversa, pois foca seu olhar depreciativo para a oferta do seu próximo.

É tão angustiante a situação desta falsa “noiva” que procurarei reproduzir algumas declarações que já ouvi;

- “Nós somos os escolhidos detentores da verdade bíblica!”;
- “Os que não estiverem em nossa denominação irão para o inferno”;
- “YHWH somente manifesta seu poder na nossa Igreja”;
- “YHWH irá fazer aquilo que eu determinar”;
- “Verdadeira adoração somente quando se está no Templo”;
- “YHWH tem que se manifestar em minha vida! Pois eu dou o dizimo!”;
- “Se não houver culto no templo, tome cuidado! Isso não é de Deus, é coisa do diabo!”;

Sua visão é tão estreita, tão carcomida pelo pecado que não enxerga o seu próprio orgulho e vaidade de seus sentidos. Observe o que escreveu o apóstolo Paulo;

“Não se enganem. Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se ‘louco’ para que se torne sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: ‘Ele apanha os sábios na astúcia deles’; também; ‘O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis’” (I Co. 3: 18-20 NVI).

CONCLUSÃO.

É claro que não sou juiz, nem julgador de suas atitudes, mas cabe perfeitamente, nesta oportunidade, fazer algumas analises sobre as duas noivas e dar alguns alertas, tais como;

- (1) Tome muito cuidado! Com a “noiva babilônica” do Apocalipse, cujas raízes estão ligadas fortemente a Caim e à antiga “Torre de Babel”.

- (2) Tome muito cuidado! Esta “falsa noiva” é o produto da egolatria humana, originárias das elucubrações mentais produzidas pelos “Cains” nas belas planícies de Sinear.

- (3) Tome muito cuidado! Estas falsas adorações na esfera estética foram engendradas pelos descendentes de Caim e são altamente reprováveis perante o Altíssimo.

- (4) Tome muito cuidado! Com as paredes, pois são estruturas levantadas por Satanás (a antiga serpente) apesar de aparentar santidade e dedicação a YHWH, contudo estão repletas de imagens descomunais de deuses-homens/ homens-deuses, pelas suas autopromoções pessoais.

- (5) Tome muito cuidado! As suas adorações a YHWH são produto direto da mente corrupta e pecadora do homem e promovem a sua própria altivez e geram destruição.

Não é à toa que o Senhor os leva a uma confusão de línguas, engano, opressão e troca de valores, observe o que o Espírito do Senhor declara;

“Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém” (Rm. 1: 25 – NVI).

Portanto, todas estas adorações “babilônicas” reproduzem uma adoração inaceitável aos olhos de YHWH e é inerente a “noiva enganadora” cujo fim está próximo.

O Senhor a destruirá repentinamente! E, aí todos verão a sua fumaça subir como um grande cogumelo em chamas, tal qual a explosão de uma gigantesca bomba atômica.

Você na verdade sempre soube disso! A noiva verdadeira sempre irradiará pureza, docilidade, transparência, adoração ininterrupta, comunhão 24 horas por dia, diálogo amoroso entre o Pai Eterno e seu filho. A noiva verdadeira sempre agiu e agirá com simplicidade, humildade, pois ela continua a fazer caminhada pelo Jardim com seu Amado e transbordante de amor por Ele.

“Vocês não sabem que são santuários de YHWH e que o Espírito de YHWH habita em vocês?” (I Co. 3: 16 - NVI).

É lindo demais perceber o amor sublime que o noivo Jesus Cristo sente por sua amada noiva majestosa, pois Ele continua a fazer a seguinte declaração comovente, quando diz;

“Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade, e você reconhecerá o Senhor” (Oséias 2: 19 e 20 – NVI).

“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de YHWH, preparada como uma noiva adornada para o seu marido” (Ap. 21 : 1-2 – NVI).

“O Espírito e a noiva dizem; ‘Vem! ’. E todo aquele que ouvir diga ‘Vem! ’. Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida” (Ap. 22: 17 – NVI).

Meu filho faça agora sua auto-análise, já pensou em qual destas “noivas” você tem pertencido?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O pequeno Grupo de Andressa

O pequeno grupo de Andressa é um testemunho de uma jovem de 13 anos que anunciou o evangelho de salvação às crianças de sua cidade.

Creio que este testemunho de vida irá impactar a sua vida.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Meditação sobre Adoração

Este vídeo é uma pequena meditação sobre "adoração". Trata-se de alguns escritos redigidos por T. Austin Parks e retrata com propriedade o referido assunto.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

DOUTORES PhD NA U.M.B.





































Texto:
“O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos que exigem sabedoria e conhecimento e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino” (Dn. 1: 20 - NVI).

Introdução:

Da mesma forma como ocorreu no Egito com as pragas e a matança dos primogênitos, o Senhor permitiu que viesse um “anjo de destruição” sobre Israel (reinos do Norte e do Sul) nos tempos do profeta Jeremias.

Naquela oportunidade, século VI a. C., foram conduzidos escravizados até Babilônia os nobres de Israel. No meio deles foi levado um adolescente, cujo nome era Daniel (significa: D-us é meu Juiz) que se tornaria futuramente um poderoso profeta do Altíssimo.

Apesar de toda desgraça se abater sobre Israel, houve uma lição maravilhosa que foi vivida por Daniel e seus três amigos em Babilônia;

a) Amar os inimigos (mesmo cercado e escravizado por eles);
b) Buscar ao Senhor em jejuns e suplicas, até chegar a atingir mais altos patamares espirituais;
c) Ativar os dons espirituais, recebendo revelações profundas geradas pelo Espírito Santo.

1 – POR QUE A ESCRAVIDÃO ISRAELITA?

Os motivos principais da escravidão israelita não são nobres! A nação adorava ídolos feitos de pedras, tijolos e argamassa, ao invés de adorarem com simplicidade e de todo o coração aquele que é a Fonte das Águas Vivas (Jr. 17: 13). Apesar de serem avisados por profetas como Isaias (Cap. 66) e Jeremias (Cap. 7) eles insistiam em adorar edificações, pedras, altares, faziam dos homens ídolos e chamavam o templo de “A Casa de D-us”.

YHWH já não estava naquela construção suntuosa em Jerusalém! Apesar de ter sido dedicada ao seu glorioso nome, ela já não era “suficiente” para atrair sua presença, pois faziam todas as adorações e ofertas como rituais e não expressavam a realidade de um coração humilhado, purificado.

“Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens” (Is. 29: 13 - NVI).

Entretanto, todo o povo continuava a recitar freneticamente, sem meditar em suas ações, repetiam como um mantra;

“Este é o templo do Senhor, o templo do Senhor, o templo do Senhor” (Jr. 7: 4)

O coração do Pai ficou cada vez mais irado diante da pecaminosidade e da adoração “oca e de plástico” da nação e bradou dos céus dizendo:

“Este templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso” (Jr. 7: 11 - NVI).

Por fim, “A Fonte das Águas Vivas” os abandonou, não aceitava mais as ofertas, os sacrifícios e nem dava “bolas” para as suas festas em celebração ao seu Nome. Porque Israel se contaminava com outros deuses (prostituição cultual) adoravam a deuses como Mamon (dinheiro, bens materiais), deixaram de estender a mão ao pobre, oprimiam o trabalhador pagando salários irrisórios, sem compaixão com os velhos, viúvas e os doentes, aceitavam suborno, manipulavam o direito e mudavam a justiça (Alôoo... nação brasileira).

Não devemos esquecer que diante do Trono Celestial há taças memoriais que dia a dia estão sendo cheias dos atos pecaminosos. Pois então, a taça das abominações de Israel num belo dia se derramou, então, o Senhor interveio trazendo o seu “anjo da destruição”, chamado Nabucodonozor e seus exércitos para castigar o povo que Ele estabeleceu nesta Terra, infelizmente ... os descendentes de Abraão.

2 – AS ALIANÇAS POLÍTICAS COM O EGITO.

Nabucodonozor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. E o Senhor entregou Jeoaquim, rei do Judá, nas suas mãos, e também alguns dos utensílios do templo de Deus” (Dn 1: 1b e 2a
-NVI).

Jeoaquim havia sido aclamado Rei de Judá por meio de uma aliança estabelecida com os egípcios. YHWH não levou em conta as alianças para obter proteção de homens e “desceu a lenha nos lombos” de Israel, por causa dos seus pecados. Sabe-se que toda aliança não pode ser quebrada, em hipótese alguma, mas o Senhor fez isto para que Israel (sua “noiva”) voltasse para Ele (o “noivo”) e ao juízo, sanidade e santidade.

Para isso permitiu que fossem destruídas suas casas, queimado o Templo edificado por Salomão e empilhados os cadáveres. YHWH literalmente passou como um “trator” por todo o Israel para arar a terra que Ele havia dado, para conduzi-los a um arrependimento genuíno das suas práticas e ações perversas.

Amado betelita, certamente o Senhor confrontará com vara de ferro (amendoeira) aqueles cujos corações estejam desviados, obstinados e soberbos, mesmo que para isso ele tenha que feri-los, levando às lágrimas, à dor, até que haja conversão e retorno a Ele.

“Pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem.” (PV 3: 12 - NVI).

3 – AMAR OS INIMIGOS E ROMPER O NATURAL.

Ninguém gosta de perder uma guerra, Israel perdeu! Nenhum da estirpe nobre quer se ajoelhar diante dos seus inimigos, Israel se ajoelhou! Nenhum príncipe quer ser conduzido a pé em cadeias de ferro até as longínquas prisões dos seus inimigos, Israel foi conduzido!

Cada passo dado, cada chicotada desferida, o tilintar das correntes arrastadas, gerava mais ódio nos corações do povo Escolhido (apesar da profunda dor no coração do Pai).

Agora humilhados, sem terra, sem suas casas, sem templo, sem as cerimonias, sem mais nada o Pai queria ensinar-lhes algumas lições primordiais – Amar ao Senhor de todo o seu coração, alma e com todas as suas forças, buscar seus dons preciosos e amar incondicionalmente aos seus inimigos.

Enquanto o povo ia endurecendo cada vez mais seus corações, fomentando gradativamente um ódio mortal dos seus inimigos babilónicos, alguns jovens andaram na contra mão da história, mas quem são eles?

Eles foram os verdadeiros betelitas levantados por YHWH, conseguiram romper com as tradições religiosas dos seus pais, sem participarem das “missas” no Templo em Jerusalém, romperam com o natural e entraram no sobrenatural, voaram como “águias” até o mais alto cume dos montes, onde habita o Senhor e começaram a invocar ousadamente o nome do Altíssimo, o Soberano em espírito e em verdade. Porventura não foi isso que Jesus ensinou?

“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4: 24 -NVI).

Daniel, Hananias, Mizael e Azarias eram “os caras de Leão, que partiram pra cima” buscando ao Senhor com todo o seu ser; em arrependimento, por meio de jejuns, quebrantamento de coração e venceram o ódio e conseguiram amar incondicionalmente seus inimigos. Observe o amor do Pai por todos os homens;

“Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam...” (Ezequiel 33: 11 – NVI).

4 – SABICHÕES E GATÕES.

Então, na corte imperial, “do nada” se levanta Nabucodonozor e ordena ao seu ministro da Casa Civil, cujo nome era Aspenaz, que escolhesse entre a nobreza (realeza) de Israel os mais sábios, inteligentes e bonitos para fazerem parte do seu seleto quadro governamental.

Para atingir o seu objetivo foi criado “O PRIMEIRO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ‘STRITO SENSU’ DA HUMANIDADE”, com ênfase em doutorado nas ciências babilónicas, na famosíssima UMB (Universidade Mundial da Babilónia).

Meu filho... Para tirar sua curiosidade, “Stricto Sensu” são cursos de mestrado e doutorado voltados, principalmente, para quem pretende seguir carreira académica. O processo de seleção costuma ser extremamente rigoroso e, para concluir o curso, é necessária a apresentação de uma tese (PhD) diante de uma banca examinadora.

Imediatamente Aspenaz promoveu um vestibular de “arrepiar os cabelos”, a fim de selecionar aqueles que tinham vastos conhecimentos nas seguintes áreas; artísticas, geografia, línguas eruditas, matemática, ciências, política, religião, filosofia, história, mecânica, física, biologia, artes marciais, etc. Na primeira Fase muitos foram cortados, somente sobraram os “sabichões”.

Na segunda Fase, selecionou os de excelente aparência, os mais bonitões, corpos esculturais, sem pneuzinhos, e restou um punhado de uns 30/40 rapazes que alem de serem “SABICHÕES”, também eram “GATÕES”.

5 – INVESTIMENTOS MACIÇOS NA U.M.B.

Nabucodonozor tinha intenção de formar um ministério de estadistas em seu império, queria estar rodeado dos melhores conselheiros daquela época. Como diz o livro de Provérbios;

“Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros” (PV. 11: 14 - NVI).

Portanto, o imperador investiu “pesado” no projeto, foram canalizados recursos abundantes na UMB. Para se ter uma idéia, os professores eram os mais instruídos de todo o império, os maiores; pensadores, poetas, sábios, gramáticos, desembargadores e até ministros do “Supremo Tribunal” babilônico. Além disso, foram providenciadas as melhores instalações, equipamentos, instrumentos e papiros manuscritos (escritos literários), pois a ordem imperial era urgente e muito clara;

“Deveria ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônicos” (Dn. 1: 4b - NVI).

O mais impressionante de tudo foi disponibilizar o salão nobre do banquete, servido por garçons uniformizados, bem como usar os vinhos envelhecidos na adega imperial.

6 – LÁGRIMAS DE ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO.

Todos israelitas da classe de PhD, presenciaram a consagração dos alimentos na sala do banquete aos ídolos babilônicos, alguns tiveram a sua consciência tocada, acusava. Apesar de muitos serem tocados, somente alguns não queriam se contaminar com aquelas oferendas de comidas, pois sabiam que todo pecado gera inúmeras conseqüências.

Cada um deles, por vezes, tentava levar o seu próprio talher à boca, mas havia um "nó na garganta", haviam algumas questões que também os atormentava;

a) Como posso comer essas delícias neste banquete se os meus irmãos, meus iguais estão passando necessidades nas prisões de Babilônia e um restante pobre em Judá?

b) Como posso comer o pão das delícias, se a situação que todo o povo está passando agora é fruto direto da nossa flagrante desobediência ao Senhor?

Então... um jovem teve um lampejo, se levantou um betelita “da gema”, cujo nome era Daniel, foi extremamente ousado, propôs a todos da classe de PhD a realização de um jejum das carnes, faisões e dos vinhos da adega imperial. Após longa discussão, expostos os prós e contras, os covardes ficaram de fora, e, no final das contas somente três decidiram ficar com Daniel.

Os corajosos, em concordância, entraram na batalha; Daniel, Hananias, Misael e Azarias, decidiram enfrentar as potestades espirituais malignas. Após pactuarem, decidiram se apartar das carnes tenras, dos deliciosos manjares e dos vinhos, para comerem vegetais e beberem água, em sinal de arrependimento, com lágrimas e humilhação diante do Senhor.

Entraram com ousadia na fornalha crepitante do jejum! Juntos enfrentaram destemidamente o gigante espiritual que os havia escravizado, as potestades da idolatria que foram invocadas de geração após geração, alimentadas pelo espírito da religiosidade das paredes no Templo de Jerusalém, para que caíssem por terra.

7 – CORAGEM E DETERMINAÇÃO DO LEÃO.

Daniel tinha mesmo “cara de Leão”, ele era determinado e no início do jejum Aspenaz percebeu que eles não estavam comendo os manjares, pois passavam direto pelos pratos sem tocá-los. Apertado pelo ministro, Daniel teve que ser honesto e muito incisivo com Aspernaz lançando um desafio, rompeu em fé crendo no Senhor, assim declarando;

“... durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber. Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei...” (Daniel 1: 12 e 13 - NVI)

Determinados, com uma fé inabalável, com a mente firmada no Senhor, Daniel e seus amigos, romperam os céus que foram abalados, as potestades do mal não conseguiram vencer os Guerreiros (anjos) do Senhor e foram derrotadas. Porquê estavam firmados na rocha;

“Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia” (Isaías 26: 3 - NVI).

Então, milagrosamente a cada dia, o Senhor comtemplava a postura dos quatro rapazes e enviava um anjo com uma "bandeja" na mão com vários instrumentos cirúrgicos e fazia um “Peeling”.

Ok! Vou esclarecer o que é “Peeling”... Trata-se de um processo de esfoliação que produz descamação, com posterior regeneração do tecido, melhorando a textura da pele. Além disso, clareia manchas e atenuam rugas finas, além de estimular a renovação do colágeno que dá mais firmeza à pele. Enfim, eles ficaram mais bonitos.

Dez dias se passaram e no dia derradeiro o milagre aconteceu;

“Passados os dez dias, eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei." (Daniel 1: 15 - NVI).

Daniel “cara de Leão” aprendeu a “Lei da Semeadura”, estabeleceu palavras de fé, posicionamento, humilhação, tristeza pelos pecados praticados, arrependimento, confissão, santificação, pureza e regou tudo isto com lágrimas abundantes. Havia semeado no reino espiritual, portanto colheu resultados no reino espiritual, observe;

“Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão” (Salmos 126: 5 – NVI).

“Pois o que o homem semear, isso também colherá... mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colhera a vida eterna” (Gálatas 6: 7b e 8b - NVI).

8 – CÉUS ABERTOS E ESCANCARADOS.

Todos se dedicaram ao extremo nos três longos anos, com aulas em tempo integral, com exigências para exercícios físicos, provas, trabalhos, tarefas e ao final o já temido TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que deveria ser apresentado, discursado e defendido cada tese perante uma bancada extremamente exigente, os mais renomados doutores do império babilônico, com a presença ilustre do imperador.

Nesse ínterim, o Senhor Todo-Poderoso que vê todas as coisas, não suportou a humilhação, vida em arrependimento, confissões, lágrimas dos seus filhos e lá do TERCEIRO CÉU, onde esta o Trono do Senhor, começou a ter uma aparência avermelhada, raios multicoloridos saiam do Trono, som de “shofares” tocavam a todo volume e os anjos ficaram muito agitados, os serafins voavam mais rapidamente diante do Trono, os rios que descem nos lados do Monte Santo foram engrossando e os portais foram abertos.

Então, de repente, ouviu-se o som de um trovão que ecoou fortemente enchendo todo o céus; “YHWH, o soberano declara: Seja multiplicadas as unções de conhecimento, de sabedoria em todos os assuntos a estes quatro jovens” e houve uma correria para cumprir aquela ordem.

A seguir... Novo estrondo, o Monte fumegava; “YHWH, o soberano declara: A meu ungido Daniel, seja dada uma unção especial, pois se humilhou, tocando meu coração, que ele conheça os mistérios que passam dentro do meu coração” e a correria foi geral para cumprir o decreto daquele que Vive e Reina para Sempre, pois a Daniel foram dadas interpretações de todo tipo de visões e sonhos.

"A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos” (Daniel 1: 17 - NVI).

9 – DOUTORES PhD NA UMB.

No dia da defesa da tese, cada um expôs seus conhecimentos, com hábil desenvoltura e oratória impecáveis, depois dos debates, argumentações e considerações finais e rei decidiu questioná-los;
“O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos que exigiam sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino” (Daniel 1: 20).

O placar final foi arrasador – (HUMILHADOS) 10 X 1 (EXALTADOS).

Pois não foi com muita propriedade que o Senhor Jesus declarou?

“Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado” (Lc. 14: 11 – NVI).

Além do Senhor humilhar os colegas da classe Phd, humilhou igualmente os seus professores, os ministros de Estado, os desembargadores, etc., pois YHWH os transformou em mais sábios que os demais sábios de todo o império babilônico.

Daquele dia em diante, todos os mais importantes assuntos do império, que necessitasse de uma opinião abalizada para domada de decisões importantes, tinha que passar obrigatoriamente pela sala dos conselheiros imperiais; Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

Nas conferências sobre questões imperiais, os ex-professores, tinham que se matricular nas listas de espera para poderem assistir as palestras de seus “ex-alunos” nas cadeiras universitárias e calarem-se diante da sabedoria impressionante que aqueles quatro jovens demonstravam.

CONCLUSÃO.

Este é um tempo que um Portal se abre no mundo espiritual, entre os meses de Junho e Julho, tanto para bênçãos maravilhosas, como para forte oposição demoníaca, não é à toa que o inferno mascara este período com a invocação aos três mortos (Festas dedicadas a Pedro, João e Antonio).

Agora sabemos que neste tempo, os céus se abriram diante daqueles quatro jovens betelitas, que souberam tocar o coração de YHWH, conquistaram novos patamares espirituais e como recompensa foi lhes dado uma unção sobreexcelente de sabedoria, conhecimento e dons (em especial para Daniel, o “cara de Leão”).

Note que há um princípio eterno (que não pode ser mudado) e que comove o coração do Pai, são eles; o arrependimento, a confissão dos pecados praticados por si e pelos seus predecessores, a humilhação diante do Senhor, os jejuns, as lágrimas e a restituição. Veja o que declara o Senhor;

“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Provérbios 28: 13 – NVI).

Foi dessa forma que conquistaram o terreno da sua mente e aprenderam a amar os seus arqui-inimigos (os babilônicos).

Foi dessa forma que tornaram-se verdadeiros adoradores, pois o adoravam durante as 24 horas do dia, adoradores de tempo integral e em quaisquer lugares que estivessem, durante anos a fio, independente das paredes do Templo.

Foi dessa forma que ao se humilharem, conseguiram tocar o coração de YHWH que os agraciou com Dons Espirituais, profundas revelações geradas pelo Espírito Santo de D-us.

Foi dessa forma que atingiram altos patamares no mundo espiritual e receberam dons maravilhosos.

Aqueles quatro jovens utilizaram uma estratégia fantástica e muito simples, ficaram dez dias em consagração e insistencia diante do Senhor.

Para cada dia de consagração houve uma porção espiritual extra que lhes foi concedida, até que ao final dos dez dias, a unção se tornou dez vezes maior do que os maiores sábios de Babilônia.

Pois é!... betelita, eis o Portal à sua frente, o que vais fazer?

Será que vais ficar parado, se acovardando diante do desafio e não receber a sua benção?

Que tal começar ainda hoje, ao por do sol desse dia, dedicando um jejum ao Senhor. Sei que se o seu coração for reto diante da sua face Ele certamente te concederá revelações que nunca outrora o Senhor revelou a seus escolhidos.

Já estou indo para o segundo período de 10 (dez) dias . E você quer se tornar um DOUTOR PhD NA UMB = BRASILEIRA?

domingo, 5 de julho de 2009

Santa Convocação - dias 6 a 16 Julho 2009

Neste vídeo há uma Santa Convocação para os dias 06 a 16 de Julho de 2009.

UMA PEDRA, UMA AMOREIRA E UM PEÃO
















Texto:
“Seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar. Tomem cuidado!” (Lc. 17: 2-3).

Introdução
Creio que você, caríssimo betelita, capela real de YHWH, está plenamente consciente que há requisitos muito seletivos para a entrada pelos Portais Eternos no Reino dos Céus.

Nesta ministração, iremos tratar de um dos muitos requisitos exigidos de um discípulo, porém de fundamental importância, o perdão.

Entretanto, esta exigência trará aliada consigo uma certeza inequívoca, haverá muitos que tropeçarão neste requisito e não poderão entrar.

Apesar de parecer tão insignificante, mas trará resultados eternos; a vida eterna, ou por outro lado a morte eterna.

A questão é sobre o perdão e a sua contrapartida a armadilha da ofensa.

Esses requisitos são mínimos e exigidos de um discípulo, Jesus declarou;

“...quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’ ” (Lc. 17: 10).

Uma pedra, uma amoreira e um peão tratam sobre o dever de perdoar sempre, e do discípulo de Jesus Cristo não se ofender, não desejar o mal ao próximo, mas chegar ao ponto de amar até os inimigos declarados.

Como exemplo, lembra-se dos sons de alegres cantos, dos louvores em adoração e orações fervorosas ouvidas pelos detentos e um carcereiro à meia-noite num cárcere fétido, inferior de uma prisão na cidade de Filipos?

Eram Paulo e Silas, que haviam sido espancados injustamente e lançados numa prisão, naquela situação adversa demonstram fielmente o que esta sendo proposto. Eles simplesmente diante da ofensa desprezaram-na e louvavam fervorosamente a YHWH.

Os sons provindos daquele cárcere continuam ecoando em nossos corações, por mais de dois mil anos e representam cabalmente o que o Pai espera de seus verdadeiros filhos - nenhuma ofensa deve ser guardada nos corações (ler Atos 16: 11-40).

1. UMA PEDRA.

Jesus afirma que é inevitável (impossível) que o discípulo não venha a se ofender, vindo a tropeçar, devido a certas acusações, especulações maldosas, mentiras grotescas, sem qualquer fundamento.

Entretanto, quaisquer delas que forem aceitas em seu coração, serão motivo para que o discípulo de Jesus seja desqualificado para entrar no Reino dos Céus (???!!!!), diga comigo “uau...”

Observe comigo, Jesus foi crucificado no monte Calvário, tudo à sua volta apontava para que ele se sentisse injustiçado, pois foi maltratado, espezinhado, cuspido, ou seja, Jesus mais do que ninguém poderia ter o direito de orar a pedir que o Pai exterminasse todos os seus adversários, seus acusadores, entretanto, ele não o fez, por quê? Pois seu coração estava blindado para a ofensa, a difamação, ou o que viesse a mais.

Surpreendentemente sua reação às ofensas, calúnias foi interceder por eles, dizendo; “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc. 23: 34).

Portanto, caso algum discípulo ACEITAR uma ofensa, por ela ser a mais infamatória possível, é melhor que amarre uma corda numa pedra e se lance de uma ponte bem alta, como a de Macau na China, dentro do mar para morrer afogado, pois ele permitiu que em seu coração gerasse a retribuição à ofensa e a retaliação.

2. UMA AMOREIRA.

A oferta de perdão deve ser pronta, imediata ao ofensor, deve ser observada pelos verdadeiros discípulos betelitas, pois estas podem gerar impedimento para a entrada no Reino Celestial. Jesus asseverou com propriedade;

“Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser ‘ Estou arrependido’, perdoe-lhe” (Lc. 17: 4).

Eu imagino, Pedrão e companhia Ltda. ao ouvirem Jesus dizendo isso e imediatamente balançarem as cabeças um para o outro e pensavam “Eu nunca, jamais levei desaforo para casa,... eu sou da seguinte opinião; olho por olho, dente por dente!”

Jesus tinha o “dom” de fazer com que os apóstolos pensassem... Após um silêncio que os acusava cada vez mais, chegaram a uma conclusão e disseram “Aumenta a nossa fé”, pois cada um sabia que não tinha controle suficiente para liberar perdão diante da ofensa.

A seguir, a resposta de Jesus é mais uma vez surpreendente, ele utiliza a ilustração de uma pequenina semente, veja;

“Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda” (Lc. 17: 6).

Jesus declara proverbialmente que se cada um buscar dentro de seu interior, uma fagulha de fé, de esperança, por minúscula que seja, que o Pai poderia potenciá-la e transformar as situações de ofensa, em um manancial de perdão ao ofensor.

Você diria, “Cara de barba” o que tem a ver com a amoreira citada por Jesus, que deve ser lançada fora e transportada para o meio do mar?

“Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: ‘Arranque-se e plante-se no mar’, e ela lhes obedecerá” (Lc. 17: 6).

Então tente ver comigo, certamente Jesus estava falando aos discípulos em meio a um bosque e apontou para uma planta da região a amoreira (do tipo; negra ou branca) que tem uma copa de 1,20 até 4,00 metros de altura, cujas raízes são tão profundas que podem viver até 600 anos.

Ora, Jesus se referiu à amoreira por ilustrar muito bem a questão das suas raízes, pois são muito difíceis de arrancar (como a ofensa), pelo emaranhado e a profundidade, como também pela sua proeminente altura.

Sabemos que um coração ofendido, fica amargurado, trazendo tristeza e sofrimento, abrindo a porta para os atormentadores. Ou seja, um pecado, gera outro pecado e assim sucessivamente, como diz;

“Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” (Jô. 8: 34).

Portanto, a planta citada amoreira tem implicações de fundo maligno (o pecado), espiritualmente falando, não deve ser permitida nem mesmo a sua semeadura em nossos corações, tão pouco que ela se enraíze, (apesar dos frutos serem doces) ela deve ser imediata e sem nenhuma piedade arrancada.

Caso não a desarraiguemos (arrancar as raízes da ofensa), ela poderá crescer, vindo a se tornar numa árvore frondosa (de ofensa), gerando frutos da tentativa de revide, ou de se pagar com a mesma “moeda”.

Por isso, tal discípulo não poderá entrar pelos Portais Eternos, pois não tem obedecido aos requisitos mínimos de perdão exigidos na constituição do Reino dos Céus.

Em nome de Jesus, arranque-a com raiz e tudo, lance-a no mar do esquecimento, onde é proibido pescar novamente.

3. UM PEÃO (BOIADEIRO).

Jesus, como Mestre dos mestres, ilustra com muita propriedade a figura de um peão (boiadeiro), observe;

“Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo; ‘Venha agora e sente-se para comer? ’“.

Amado e querido de YHWH, você acha que um peão, que passou o dia inteiro no pasto, em meio ao barro e às fezes de animais, cujas roupas estão cheirando a “CC vencido” e as botinas emporcalhadas de toda sujeira (estrume), se assenta na mesa finamente adornada do fazendeiro, o dono das terras?

De maneira alguma! Primeiro o peão irá se lavar, se recompor, trocar de roupas “fedidas” e usar um desodorante, somente depois ele irá assentar-se na mesa do banquete.

Assim Jesus descreve os requisitos mínimos exigidos para entrar no Reino dos Céus, pois o Pai Celestial (o fazendeiro) jamais permitirá que seu discípulo (peão) entre com suas roupas sujas (pecados) com a falta de perdão, com raízes profundas de ira, falta de perdão instaladas no seu coração. Para Ele estas sujeiras são inadmissíveis em seu banquete Eterno.

Conclusão.

Amado betelita, meu filho, o perdão e a blindagem contra a ofensa são requisitos fundamentais para a admissão no Reino dos Céus.

Em outras palavras, o que dá verdadeiro “Ibope” nos céus é nos formatarmos (tomar a forma) de Jesus Cristo, em sua vida, comportamento e caráter.

Observe, como Jesus descreve os que são discípulos verdadeiros;

“Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão” (Mt. 7 : 17-20).

Será que você tem a semente de YHWH? Você tem sido verdadeira árvore de Justiça? Será que seus “frutos” tem sido; O amor? A alegria? A paz? A paciência? A amabilidade? A bondade? A fidelidade? A mansidão? O domínio próprio? (ver Gl. 5: 22-26)

Caso não tenha dado esses “frutos”, vou te dar uma péssima notícia! Com certeza suas reações de intolerância, de falta de perdão, de guardar ofensa de um irmão, não te farão entrar pelos Portais Eternos.

Não é à toa que Jesus faz citação da ofensa de um irmão (ler Mt. 18: 15-35), observe;

“Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores (atormentadores), até que pagasse tudo o que devia. Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão” (MT. 18: 34-35).

Portanto, a escolha é sua... Uma pedra... Uma amoreira... Um peão ... Todos estão se referindo aqueles que estão guardando dentro dos corações o rancor, a ira, a falta de perdão, a ofensa, etc... E, como conseqüência enfrentarão “cara a cara” a Morte Eterna.

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São Bernardo do Campo (SP), 05/Julho/2009

Shalom Pr.Elizeu e Pra.Eunice;

A Palavra proclamada (acima) vem como unguento em nossos corações.

Amei a analogia da pedra, da amoreira e do peão em relação ao que a falta de perdão produz.

Nosso Mestre e Senhor conhece a nossa natureza e o quão importante para nós é praticar este instrumento, que de graça nos é oferecido por Ele.

Apesar de sua oferta gratuita, sabemos o quão resistente o coração humano pode ser diante de uma ofensa ou mágoa, contudo, louvado seja o Senhor pelo tremendo trabalho que o Espirito Santo tem realizado em nosso interior.

Que a noiva de Cristo tenha suas roupas alvejadas e se deixe envolver por todos os recursos já disponibilizados em Cristo Jesus para seu adorno.

Que dia após dia, YHWH encontre disponibilidade em seus corações para fazer Sua obra.

JACI.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Festa do Pentecoste 2009

No dia 31 de Maio de 2009 houve o "Celebration" na cidade de Diadema (SP). Das Festas do Cordeiro há a Festa do Pentecoste (Festa dos Céus Abertos) onde houve uma adoração a YHWH, por meio do grupo de dança "Arte Cristã".

Hoje, senti de compartilhar isto com você!


























Felipe Ferreira é um betelita amado de YHWH que tem um chamado para anunciar Jesus Cristo pela nação brasileira.

Ele escreveu uma breve mensagem contendo alguns textos das Escrituras Sagradas. Por isso, tomei a liberdade de registrá-la no blog, para que todos possam meditar.

"Hoje, senti de compartilhar isto com você! que DEUS te abençoe.

O FRUTO DA JUSTIÇA.

No evangelho que é o poder de DEUS, conhecemos sua justiça pela fé.

'16- Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

17- Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. ' (RM. 1: 16, 17).

Por isso o nosso agir deve ser conforme a nossa fé.

' 24- E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

25- Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.' (GL. 5: 24, 25).

Embora por natureza sejamos pecadores, devemos negar a nossa carne, fazendo a vontade de DEUS, porque pelas nossas ações demonstramos nossa obediência.

' 24- E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

25- Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito ' (GL. 5: 24, 25).

Porque nascemos de DEUS e não podemos pecar, pois a sua semente que é o evangelho permanece em nós.

' 9- Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.' (1 JO. 3: 9).

Este é o nosso fruto da justiça para oferecermos a DEUS, “NOSSA VIDA EM OBEDIENCIA”.

' 9- E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento

10- Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo

11- Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus' .

(FL. 1: 9 a 11)."

sábado, 27 de junho de 2009

Betel - Renovando as Alianças

Renovando as alianças é o nome dado a um grupo pequeno que se reune em casas.

São casais (casados ou não) que por um período mínimo de 15 (quinze) reuniões, são ministrados sobre vários assuntos em conformidade ao padrão divino, proposto pelas Escrituras Sagradas ao marido e a esposa.

Muitos casamentos tem sido restaurados por meio dessas ministrações, os que estão infelizes se tornam felizes, os que estão bem voltam à Lua-de-Mel e os que estão muito bem os lares são transformados num verdadeiro oásis.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Convite para o Renovando as Alianças

Convite especial a todos os casais que desejarem participar da palestra introdutória do "Renovando as Alianças" para o dia 27 de Junho 2009, sábado à partir das 19h30, no salão de Festas sito à Rua Camargo, 1387 - Paulicéia - S.B.Campo (SP).

Ceia em V. Alpina (SP)

No dia 21 de Junho de 2009 estivemos reunidos em Vila Alpina (SP) com irmãos betelitas daquela região.
Na casa dos pais da Pra. Francisca do Valle celebramos com singeleza de coração a Ceia do Senhor Jesus Cristo, compartilhamos, oramos e adoramos ao Senhor com toda a simplicidade de nossos corações.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Betel em Tupã (SP) - Jun/2009

Após um dia orando com alguns irmãos no Vale da Benção em Araçariguama (SP), o Senhor nos ordenou "vá para Tupã" e sem tardar nos dirigimos àquela cidade do interior paulista, que dista 550 Km da cidade de São Paulo.

Entre os dias 08 a 13 de Junho de 2009, estivemos (Eunice e eu) orando e compartilhando as Escrituras Sagradas primeiramente com a Francisca e Elizeu (pai do Pr. Elizeu), alguns vizinhos e amigos da família.

Como sempre o Senhor das Misericórdias mostrou sua mão forte e seu braço de poder, convertendo uma família, ao reconhecerem e crerem no Senhor Jesus Cristo.

No vídeo há alguns registros (fotos) de alguns lugares por onde passamos semeando a Palavra de YHWH, bem como o testemunho do Sr. Elizeu (pai) e da Francisca.

sábado, 6 de junho de 2009

Levanta-te




















Há pessoas em nossa vida que nos trazem palavras de incentivo, que nos levantam, a Vanessa é uma dessas que compartilham palavras provindas do Altíssimo, que são doces como o mel.

Gostaria de compartilhar uma dessas mensagens de encorajamento.

Vanessa: O Senhor Diz: "Levanta-te!"

"Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina."(Lucas 8:54)

O verbo levantar no hebraico (qûm) denota levantar-se de uma posição prostrada.

O vocábulo é muitas vezes usado em contextos marciais, referindo-se aos preparativos para a guerra (Jz 7.15).

Às vezes ficamos deitados em nosso quarto, em um silêncio profundo, a espera de um milagre.

O problema e a dificuldade nos derrubam de tal maneira que não temos forças para reagir.

É nessa hora que sentimos uma mão forte nos envolver, e uma voz sensível dizendo: Levante-te! Olhe para frente!

O Senhor Jesus diz para você: Saia desta condição e recomponha-se. Você é inteligente e tem capacidade para suportar e vencer esta dificuldade.

Ele esta segurando firme em tuas mãos e não vai solta-la.

"Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo." (Isaías 41:13)

O Senhor não se esqueceu de você!!!

sábado, 30 de maio de 2009

Festa do "Shavuot" - Quando os céus se abrem.





Texto:
“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’” (Rm. 8: 15)

INTRODUÇÃO:
A grande pergunta que não quer calar é porque devo celebrar a Festa das Primícias (“Shavuot”, Semanas ou Pentecoste)?
Bem a resposta não é simples, alguns preferem não crer nelas, alguns simplesmente a colocaram em desuso, alguns simplesmente a esqueceram, pois afirmam que ela foi dada aos judeus, outros preferem não entender e se declaram gentios e por isso não a observam. Assim tem sido argumentado por muitos à milênios, mas há controvérsias.

Creio que após esta ministração, se o seu coração estiver sensível ao Espírito Santo, certamente o Senhor te conduzirá a um arrependimento no seu modo de pensar, pois nenhuma das suas palavras jamais cairá em desuso;
“Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (MT. 24: 35 NVI).

Para compreender a Festa das Primícias (“Shavuot”, Semanas ou Pentecoste) é necessário tirarmos uma “fotografia” dos acontecimentos bíblicos para que possamos compreendê-la em sua totalidade.

1 – O INÍCIO COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ.
Tudo começa com Abrão sendo chamado da cidade de Ur dos Caldeus para outra terra, que ele não conhecia. Então, após promessas, sinais, filhos, descendentes e vários pecados praticados, foram ao Egito e lá terminaram sendo escravizados por centenas de anos;
“No dia em que se completaram os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor, saíram do Egito” (Ex. 12: 41 NVI)

2 – OS DIREITOS LEGAIS DE UM ESCRAVO.
Ora quais os direitos de um escravo? Nenhum, o escravo não tinha direitos civis, sociais, era-lhe negado o direito de ir e vir, filhos, tudo lhe era proibido. As suas únicas obrigações eram; trabalhar até a exaustão, ser alimentado com o mínimo, produzir o máximo e não dar nenhuma despesa.

Após quatrocentos e trinta anos, o Senhor ouviu o clamor do seu povo, então enviou um libertador que estava foragido da justiça egípcia vindo do deserto de Mídiã, seu nome Moisés, aquele que fora tirado das águas.

No início, o povo escravizado odiava o seu libertador, sua reputação, sua aparência, seu passado, seu jeito, o modo como falava e tudo o mais. Observe o que disseram a ele;
“Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio?” (Ex. 2: 14)

Entretanto, o povo não havia compreendido que aquele homem que estava sendo rejeitado por eles viria a ser um grande profeta escolhido, um enviado da parte do Senhor.

3 - A PRIMEIRA FESTA – PÃES SEM FERMENTO (PÁSCOA).
Ainda escravizados e após nove pragas, YHWH ordena que uma festa seja realizada a Páscoa (Pessach), a festa dos Pães sem Fermento.

Os elementos básicos para a realização da Festa eram; um cordeiro que deveria ser espetado e assado no fogo, pão sem levedura (fermento) e ervas amargas. Na cerimônia deveriam passar o sangue retirado do cordeiro, nos batentes de madeira da porta da entrada principal da casa.

O que me chama a atenção é o fato de celebrar uma festa de algo que não ocorreu na prática. É pura loucura celebrar uma liberdade que não veio, entretanto, o Senhor quer mostrar que Ele tem braço forte e mão poderosa para realizá-la. Desta forma, devem-se entender as Festas do Cordeiro, elas são um sinal presente do que Ele fará, pois Ele traz à existência as coisas invisíveis aos olhos humanos, traz ao visível aquilo que já foi declarado, decretado na eternidade, antes mesmo da fundação do mundo.

Por isso, Ele me disse: “Celebrem minhas festas!”, com o objetivo de preparar os corações, criar um ambiente propício, saturado de fé (como diz a amada pastora Sueli), “preparar um berçinho” para que Ele possa liberar curas, milagres, enfim gerar libertação ao seu povo e com isso estabelecer o Seu Reino Eterno nesta terra.

O povo estava no Egito, escravizado, após a celebração da Festa da Páscoa (sem fermento), cada família foi protegida por um “manto” de invisibilidade, uma proteção divina da maldição que assolaria toda a nação, somente então, houve a morte de todos os primogênitos.

Em resposta à obediência do seu povo que realizara a Festa dos Pães sem Fermento (Páscoa), o Senhor quebrou o coração endurecido de Faraó, libertando-os da escravidão com mão poderosíssima – diga: “A--le—lu--ia”.

4 – AS BÊNÇÃOES TRAZIDAS PELA FESTA DOS PÃES SEM FERMENTO (PÁSCOA).
A partir do momento que os escravos, descendentes de Abraão, realizaram a Festa dos Pães sem Fermento (Páscoa), ao aspergirem o sangue nos batentes da porta de madeira, o Pai Eterno viu o gotejamento do sangue do cordeiro inocente e anteviu o sangue do seu “Cordeiro Santo” e mediante essa atitude, Ele os libertou da escravidão e o tornou um povo livre.

A cada dia foram guiados pela nuvem da sua glória e pela sua coluna de fogo à noite, até serem conduzidos ilesos ao Monte Sinai, local onde se revelou, tirou o véu e então abriu progressivamente as janelas dos céus, entre nuvens espessas da sua glória, manifestou a sua “Shekinah”, para que a “Palavra Eterna” descesse e tocasse a terra por meio do Espírito Santo.

“Alôooo...” Quando a sua glória se manifestou naquele monte, trouxe consigo o rompimento das cadeias da mente e a revelação da sua Palavra, com isso, liberou os dons espirituais descritos em I Co. 12: 1-11, assim como a moldagem do caráter, à semelhança de seu filho Jesus Cristo, por meio do fruto do Espírito, descrito em Gl. 5: 22-26.

5 - A SEGUNDA FESTA – PRIMÍCIAS (“SHAVUOT”, SEMANAS, PENTECOSTE).
O povo então é liberto do Egito, saem com grandes riquezas, mas o Senhor tinha que realizar uma mudança radical nas mentes e nos corações de seu povo, pois eles estavam acostumados a pensarem como escravos.

Em suma, as mentes eram escravizadas, os corações eram escravizados, nenhum deles sabia o que era ter um lar, não tinham identidade, não havia uma constituição que pudesse regê-los, na verdade era um povo que não tinha nada, um povo que dependia inteiramente do Senhor (YHWH) e de um homem por nome Moisés.

O povo caminhava lentamente pelo deserto, eram cerca de três milhões de pessoas, desde as crianças de colo até anciãos escorados em bengalas, não bastasse isso, são encurralados pelos exércitos egípcios diante do Mar Vermelho e imediatamente YHWH providencia novo livramento, abrindo o mar diante de seus olhos e derrotando subitamente o maior, o mais temido e mais bem equipado exército conhecido naquela época, desta forma, passam ilesos do outro lado (Ex. 14) e cantam em adoração pelo livramento (Ex. 15).

Parecia uma eternidade, mas três meses após sua saída do Egito (Ex. 19) o Senhor conduz o povo até o Monte Sinai, o monte de YHWH. Trouxe-os até ali para orientá-los, manifestar seu braço forte e finalmente se revelar face a face. Seu projeto é muito ousado, Ele diz;
“Vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Ex. 19: 6 NVI)

A seguir, O Senhor ordena que consagrassem por três dias, então lavaram as suas vestes, não mantiveram relações sexuais e prepararam seus corações para aquele encontro com Ele, observe a descrição, soa como poesia para mim;
“Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões e raios,
uma densa nuvem cobriu o monte, e uma trombeta ressoou fortemente.
Todos no acampamento tremeram de medo.
Moisés levou o povo para fora do acampamento,
para se encontrarem com Deus,
e eles ficaram ao pé do monte.
O monte Sinai estava coberto de fumaça,
pois o Senhor tinha descido sobre ele em chamas de fogo.
Dele subia fumaça como que de uma fornalha,
todo o monte tremia violentamente,
e o som da trombeta era cada vez mais forte.
Então Moisés falou,
e a voz do Deus lhe respondeu” (Ex. 19: 16-19 NVI)

“Uauuu...” Que visão maravilhosa e aterradora, quando os céus se abriram e o que aconteceu? Uma nuvem espessa envolveu o monte e a glória do Senhor foi revelada, a Palavra do Senhor foi escrita em pedras tiradas do monte Sinai, ou seja, a “Palavra” desceu ao monte e quando sua majestade tocou as rochas, tirou-lhes lascas fumegantes do granito.

YHWH, então revela os seus decretos, a sua constituição, para aquele povo que era escravo, que vivia sem nenhuma lei, pudesse viver sob as leis que regem uma pátria celestial por toda a eternidade, a constituição do Reino dos Céus.

Dessa forma, a partir daquele momento passaram a existir; Leis, Decretos, Constituição, terra com colheitas abundantes, receberam todas estas coisas por meio da fé, no deserto, no vale do Monte Sinai.

Assim como o pai Abrão saiu pela fé, viveu pela fé, assim também sua descendência deveria viver pela fé, como diz o apóstolo Paulo.
“... o Deus que dá vida aos mortos e chama a existência coisas que não existem, como se existissem” (Rm. 4: 17 NVI)

6 – AS BÊNÇAOS TRAZIDAS PELA FESTA DAS PRIMÍCIAS (SHAVUOT).
“Hag Shavuot” – A Festas das Semanas foi sendo celebrada perseverante por cerca de mil e quinhentos anos e então “BUUMMM...” os céus se rasgam novamente e em Belém da Judéia, a “Palavra Viva”, as próprias “Escrituras Sagradas”, os “Decretos de YHWH” tocaram nesta terra, por meio de uma criança, que trazia em seu “berçinho” muitos sinais e maravilhas.

Quando Ele completou trinta anos, a “Palavra” que andava sobre esta terra, foi se encontrar com João o batizador, às margens do Rio Jordão, se humilhou diante do profeta ermitão, barbudo, cabeludo, alimentação nada convencional, cuja vestimenta de pele de camelo era presa por uma cinta de couro cru.

Então, quando a “Palavra” se curvou em humilhação naquelas águas, o Pai Eterno não suportou, e "BUUMMM..." rasgou os céus (Schizo) e de imediato deu ordem ao Espírito Santo para descer, tocar a “Palavra”, fazendo-o sua habitação (Betel), definitiva e eterna dentro dele.
“Assim que saiu da água, Jesus viu o céu se abrindo, e o Espírito descendo como pomba sobre ele” (Mc. 1: 10)

Assim que a unidade foi concretizada entre os céus e a terra, imediatamente Jesus Cristo é conduzido ao deserto para vencer definitivamente as legiões de espíritos malignos originários da escravidão egípcia, que outrora açoitavam o seu povo.

7 – ATOS 2 E A FESTA DAS PRIMÍCIAS (SHAVUOT).
Jesus Cristo, já ressuscitado e cumprindo-se os quarenta dias, antes de ser elevado às alturas deixou uma recomendação;
“Depois do seu sofrimento, Jesus apresentou-se a eles e deu-lhes muitas provas indiscutíveis de que estava vivo. Apareceu-lhes por um período de quarenta dias falando-lhes acerca do Reino de Deus. Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: ‘Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo’” (At. 1: 3-5 NVI).


E na mesma seqüencia, asseverou;
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At. 1: 8 NVI).

Então, cada um deles celebrou a Festa das Primícias (Shavuot) em Jerusalém, trouxeram então seus cestos abarrotados dos melhores e mais deliciosos frutos, grãos (sementes), peixes entre outras, a fim de movê-los em celebração, alegres pela abundância concedida pelo Pai Eterno.

Como o coração de cada um estava pleno de alegria diante do Senhor, insistiram em permanecer em vigília e consagração por três dias consecutivos, a adoração ao Senhor foi aumentando, com todo o seu ser celebraram com tudo o que tinham, então, alguém “do nada” tomou de um rolo e leu os escritos do profeta Joel, onde diz;
.”... Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado. Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus, e não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado. E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os homens terão visões. Até sobre os servos e as servas derramarei do meu Espírito naqueles dias. Mostrarei maravilhas no céu e na terra; sangue, fogo e nuvens de fumaça.” (Joel 2: 26-29 NVI).

Com o coração transbordante de amor, meditaram nessa palavra, durante toda a madrugada e “BUUUMMM...” novamente os céus se abriram (Schizo) e começaram a ouvir um som de um vento, parecia o som de “shofares” sendo tocados por seres angelicais, viram labaredas de fogo que desciam dos céus e pousavam sobre cada um deles;
“Chegando o dia do Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava” (At. 2: 1-4 NVI).

“Uauuu...” Que descrição maravilhosa, o acontecimento do Monte Sinai se repetiu, os céus se abriram e novamente quando houve a conexão da “Palavra Viva”, as “Escrituras Sagradas” ou os “Decretos de YHWH” com o “Espírito Santo” produziu uma explosão, trazendo unções sobrenaturais, visões celestiais, dons de línguas, profecias em diversas línguas estrangeiras, autoridade, poder, maravilhas, etc.

Pedro, ex-covarde, é tomado com autoridade se levanta com os outros apóstolos e discursa intrepidamente para cerca de DEZ MIL pessoas e ao final TRES MIL professam o nome de Jesus em arrependimento e de imediato são batizadas, que estupenda pescaria de almas, que colheita maravilhosa.

CONCLUSÃO 1.
Por que realizar a Festa das Primícias (“Shavuot”, Semanas ou Pentecoste)?
Pois, somente a partir da celebração da Festa do Pão sem Fermento (Páscoa), quando escravizados no Egito, o Espírito conduz o seu povo, pelo deserto, para ter uma Experiência com o Eterno no Monte Sinai, onde Ele outorga a sua Constituição, as suas Leis, seus Decretos e os seus Mandamentos.

Naquele monte santo, a “Palavra viva” é revelada, toca no cume do monte, em meio à celebração da Festa das Primícias (“Shavuot”, Semanas ou Pentecoste), os céus são abertos/ rasgados (Schizo), para um derramar abundantes dos dons do Espírito.

E, somente então todo o povo estará preparado para a celebração da Festa dos Tabernáculos, onde o Espírito os conduz ao deserto, bradando fortemente que a “Palavra Viva” que pisou nesta terra, brevemente voltará – “MARANATA” – ora vem Senhor Jesus.

CONCLUSÃO 2.
Abrão foi impelido ao deserto, sem saber para onde iria (Gn. 12), acontecendo o mesmo com Isaque e depois com Jacó, pois o Senhor queria que os poderes das trevas fossem expulsos dos lugares áridos e montanhosos, para que pudesse trazer a “Palavra” a terra e preparar o terreno para que os dons do Espírito Santo fossem derramados.

No deserto há libertação do maligno opressor, há alinhamento à sua Palavra e abertura das janelas dos céus (SCHIZO) para que cada um receba o poder do Espírito Santo, tornando-se como Jesus Cristo, nosso irmão mais velho.

Da mesma forma, amado betelita, o Senhor te conduz, para o “deserto” chamado Brasil, para que haja um rompimento com a constituição produzida por Satanás, e proclamar nesta nação, uma constituição que é eterna, imutável, produzida para aqueles que hão de fazer parte do Reino dos Céus.

O deserto é um ambiente hostil, dificílimo, não há conforto, somente montanhas de areia, vento, sol escaldante de dia e muito frio à noite, entretanto, é neste lugar solitário que renovamos nossa aliança com o Pai Eterno e os céus são abertos.

No deserto, como Abraão (Gn. 15), somos obrigatoriamente impelidos a olhar para o céu noturno e estrelado, para contemplar a beleza da criação e constatar que somos insignificantes diante do Todo-Poderoso.

Porém, sabemos que sabemos o que há por detrás daquelas belas estrelas, uma multidão de filhos espirituais, que certamente serão gerados, para a glória do Pai Altíssimo. “Schizo” - Quando os céus se abrem....