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Texto:
“Ordene aos israelitas que lhe tragam azeite puro de olivas batidas para a iluminação, para que as lâmpadas fiquem sempre acesas. Na Tenda do Encontro, do lado de fora do véu que se encontra diante das tábuas da aliança, Arão e seus filhos manterão acesas as lâmpadas diante do Senhor, do entardecer até a manhã. Este será um decreto perpétuo entre os israelitas, geração após geração” (Êxodo 27: 20-21)
Introdução:
No dia 25 de dezembro o mundo ocidental comemora o Natal, alguns chegam a declarar que se trata da “DATA MAIS IMPORTANTE DA CRISTANDADE” e por isso as pessoas enfeitam suas casas e até cidades são iluminadas por milhões de luzes que piscam, multicoloridas que a cada esquina das ruas se multiplicam.
Como pano de fundo deste festejo, temos um Papai Noel com seu trenó que é puxado por renas que voam e duendes que habitam o Pólo Norte (?!), a data do nascimento do menino Jesus numa manjedoura (?!), além da compra desenfreada de presentes que geralmente proporcionam grandes endividamentos, sem contar com o consumo de quantidades colossais de calorias, doces, sorvetes, acompanhados por bebidas alcoólicas (aja fígado),
Os únicos pontos positivos nesta história toda são inegavelmente a aproximação entre as pessoas, a comunhão entre irmãos, familiares e amigos mais chegados assentados ao redor de uma mesa para uma refeição.
Entretanto, você já imaginou que é muito provável que seus sentidos e consciência estejam totalmente obscurecidos, cauterizados por uma lavagem cerebral, uma massificação repetida a algumas gerações?
Pois bem, esta ministração pretende trazer luz ao teu entendimento, mediante o que o Senhor tem me revelado gradativamente a cada dia.
1. OS FESTEJOS ACONTECEM A MAIS DE DOIS MIL ANOS.
a) A data comemorativa.
Em nosso mês de Dezembro, que equivalente ao mês judaico de Kislev, os judeus comemoram a festa denominada “Hanukkah” (significa dedicação) logo “Festa da Dedicação” ou “Festa das Luzes”.
Esta festa compreende o acendimento de uma vela a cada noite, por 8 noites seguidas na “Hanukiyah” (o candelabro de 8 astes e um servidor – totalizando 9 astes – observe a foto),
Esta festividade começa todos os anos no dia 25 de Kislev (no ano de
b) O pano de fundo histórico.
O império Grego, após a morte de Alexandre (o grande), conhecido pelos historiadores como período helenístico, chegou a dominar Israel, por meio do rei sírio Antióquio IV (Antioco Epifânio) que declarou ilegais as práticas religiosas judaicas e forçou os judeus a adotarem a cultura e os rituais gregos.
Os dominadores controlaram o templo em Jerusalém, saqueando-o e erguendo um altar a Júpiter (Zeus), um dos deuses de seu panteão.
Os Hasmoneans, uma família judia, guiados por Mattityahu e seus cinco filhos, decidiram declararem-se contra as imposições culturais helenistas e a profanação do templo, dando inicio a uma revolta.
As forças militares gregas foram enviadas à cidade de Modiin (próximo a Jerusalém). Foi então que, após se recusar a adorar a imagem de Júpiter, evidentemente por confrontar suas convicções religiosas, Mattityahu decidiu atacar os soldados gregos.
Esse posicionamento contra a idolatria contagiou os demais judeus e deu início a uma rebelião judaica. Por isso, Mattityahu e seus filhos ficaram conhecidos como os Maccabees, que significa “homens fortes como martelo”.
Judas Macabeus (Judá Maccabee, filho de Mattityahu)) organizou e liderou um pequeno exército, lutou bravamente contra estas forças gregas por 2 anos e no dia 25 de Kisley do ano de 165 (a.C.) conseguiram expulsaram os invasores e retomar o templo.
c) A origem da Festa da Dedicação (Hanukkah).
Devido às profanações ocorridas no templo e de alguns objetos sagrados, eles decidiram dedicar novamente o templo de Jerusalém e refazer alguns objetos de culto, reacender o candelabro (menorah) com azeite consagrado, conforme ordenança expressa do Senhor (Êxodo 27: 20-21).
Para isso, os judeus fizeram uma busca dentro do templo para encontrar o azeite para o candelabro e achou-se apenas uma garrafa de óleo que era suficiente para uma noite. Milagrosamente, aquele óleo durou por 8 noites, dando aos judeus tempo suficiente para produzir mais óleo “casher” (que é o processo sagrado de triagem, manuseio, higienização até o preparo final).
A Festa da “Hanukkah”, em síntese, celebra os seguintes fatos; o triunfo dos “Maccabees” sobre os gregos, a rejeição à cultura helenista ocidentalizada, a dedicação do templo e do milagre do óleo que durou 8 dias na Menorah. Estes acontecimentos foram registrados nos livros considerados apócrifos de I e II Macabeus.
2 – Mirian e a visitação de YWHW.
Anualmente os judeus no mês de Kislev continuaram a celebrar a purificação do templo de Jerusalém, após 160 anos (aproximadamente) na Festa da Dedicação, uma jovem chamada Mirian (tradução mais fiel do que Maria) teve uma visitação maravilhosa do arcanjo Gabriel e recebeu a seguinte saudação;
“Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!” Mirian ficou perturbada com essas palavras, pensando no que poderia significar esta saudação. Mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Mirian; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará a luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu reino jamais terá fim” (Lucas 1: 28-33).
Como tenho dito, é muita coincidência para ser somente coincidência, Mirian foi tocada pelo Espírito Santo de YHWH e ficou grávida justamente na Festa da Dedicação, sendo que o nascimento se deu ao final do mês de Setembro ou início de Outubro, que coincide com a Festa das Cabanas (Sucot) ordenada por YHWH em Levítico 23: 33-43.
Então o sangue puro de YHWH “saturou” o óvulo de Mirian, por isso Jesus Cristo tem as duas naturezas (divina/ humana). O sangue (divino) e a carne (humanidade) se fundiram gerando o Filho de YHWH (Lc. 1 : 35).
Perceba como esta unção que a envolveu foi poderosíssima, num crescendo tão grande que ela começa a cantar incontrolavelmente no espírito. Esta unção ela chama de “poderoso braço”, ainda em adoração exalta portentosamente o nome do Senhor, envolvendo todo o seu ser (espírito, alma e corpo);
“Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem aventurada, pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome. A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração
Portanto, Mirian fica grávida na Festa da Dedicação e após os 9 meses entre os meses de Setembro/ Outubro, o grande Tabernáculo Eterno se tornou “carne” (melhor tradução tabernaculou), nascendo Jesus, o Messias (YAHEHOSHUA HaMASHIASH), justamente na Festa dos Tabernáculos, ou Festa das Cabanas (Sucot);
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne (“tabernaculou”) e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).
Nota (1) O nascimento de Jesus nunca poderia ter ocorrido no mês de Dezembro, pois é mês frio, inverno no hemisfério norte, sendo impossível haver pastores nos campos com os seus rebanhos nesta época (Lucas 2: 8-18).
Nota (2) – A transformação dos elementos da Ceia (transubstanciação) é um engodo, pois a carne (pão) e o sangue (vinho) são elementos materiais, sabemos que a transformação verdadeira vem do íntimo do adorador em sua natureza revivada (observe o que aconteceu com Mirian, quando ela abre o seu coração o sobrenatural lhe toca). Senão seríamos obrigados a crer que as coisas materiais podem gerar salvação no espírito. Na verdade a Ceia reúne o grupo pequeno com um objetivo de relembrar o sacrifício vicário de Jesus e no partilhar dos elementos a natureza individual (regenerada e espiritual) é reafirmada.
2 – Jesus Cristo participou da celebração do “Hanukkah”.
A história da purificação do Templo (dedicação) é tão verdadeira que passados cerca de 200 anos (Jesus completara seus 30 anos de idade), João o apóstolo registra que o próprio Jesus participava dela, era uma época fria, ele revela sua ascendência divina e que a festa, na verdade celebrava a sua vinda por meio da unção que tocou Mirian;
“Celebrava-se a Festa da Dedicação (Hanukkah),
3 – “Hanukkah” e Jesus.
Lembre-se que esta festa foi iniciada com a purificação do templo e com o acendimento das velas do candelabro, A pergunta que não quer calar é a seguinte: O que YHWH estava indicando com a instituição desta festa?
Ora, se YHWH não dá “ponto sem nó” então ele estava indicando algo maior, pois foi justamente nesta festividade que Jesus se revela como verdadeiro Deus aos judeus e a toda a humanidade, na verdade Jesus a Luz verdadeira, o verdadeiro candelabro (menorah) provindo do Eterno revela, escancara toda a sua plenitude aos corações;
“Jesus respondeu; Eu já disse, mas vocês não crêem. As obras que eu realizo em nome de meu Pai falam por mim, mas vocês não crêem, porque não são minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai. EU E O PAI SOMOS UM” (João 10: 25-30).
Se o betelita ler pausadamente e com inteligência verá que nos capítulos 10 e 11, Jesus claramente se revela como o supremo Pastor do rebanho de Israel, como a Luz verdadeira, como o Filho de Deus enviado pelo Pai, declara ser o doador da Vida Eterna e na seqüência ele demonstra (para tirar quaisquer dúvidas) que tem o poder ilimitado sobre a morte, ressuscitando a Lázaro, que já estava 4 dias sepultado.
Note como Jesus Cristo se revela a Marta como a “glória de Deus” visível;
“Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?” (João 11: 40).
Certamente Jesus estava se revelando (tirando o véu), iluminando, declarando que é a Luz verdadeira, aquele que purifica o templo, que é Emanuel, verdadeiro Deus conosco. É por isso que João no início do seu evangelho declara exaustivamente que Jesus é a Luz Verdadeira que veio ao mundo, a verdadeira essência da Festa da Dedicação;
“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a LUZ DOS HOMENS. A LUZ BRILHA NAS TREVAS, e as trevas não a derrotaram” (João 1: 1-4).
Conclusão.
Amado e querido betelita de YHWH, a festa judaica do “Hannukkah” deveria celebrar a dedicação do maior templo edificado neste planeta Terra, o verdadeiro templo puro de YHWH, que se chama Jesus.
Erroneamente os ocidentais e os ignorantes (pois ignoram a verdade) celebram o Natal, enquanto deveriam celebrar a Festa das Luzes, a Luz Verdadeira, a Luz dos Homens, aquela que brilha e as trevas vão embora definitivamente.
Ele, Jesus Cristo, é a verdadeira “Maccabee” divina, o único homem que é mais forte que um martelo, cuja palavra não há engano, que a morte nunca consegue derrotá-lo, que se revela a toda a humanidade como a verdadeira “Menorah” que nunca se apaga e que tem poder sobre a vida e a morte.
“Uau...” observe como Ele se revela como “Menorah” a João no Apocalipse;
“Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro (Menorah) e entre os candelabros alguém “semelhante a um filho de homem”, com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do peito. Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a neve, e seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas. Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor. Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: “não tenha medo. Eu sou o primeiro e o Último. Sou Aquele que Vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E, tenho as chaves da morte e do Hades”” (Apocalipse 1:12-18).
Portanto, Jesus Cristo é verdadeiramente aquele que limpa, purifica e dedica cada templo (Betel) para ser separado para uso exclusivo de YHWH.
Agora você tem o poder de escolha...
1) Celebrar o Natal - adoração a uma "árvore", "papai noel", "duendes";
2) A "Hanukkah" - a vitória sobre os gregos e o suprimento do azeite;
3) A "Festa da Luz Verdadeira" - Jesus Cristo que é a própria Menorah e ainda dança garbosamente com vestes talares entre os candelabros celestiais.
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