Texto Base: (Mt. 25: 34-35).“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber... “.
Introdução.
Existem pessoas que são superdotadas, algumas desenvolvem um dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e o tato) de forma impressionante, há algumas pessoas que desenvolvem uma disposição em ouvir a voz de Satanás e obedecer-lhe, porém há outras que desenvolvem uma sensibilidade santa em ouvir a voz de Deus, obedecer-lhe e guardar os seus mandamentos e por isso são mais excelentes e verdadeiros discípulos do Senhor Jesus Cristo. O mestre tem a muito bradado insistentemente; “...Dai-lhes vós de comer...” (Mc. 6: 37a).
1) No Velho Testamento.
No Velho Testamento alguns santos homens de Deus, profetas movidos pelo Eterno já bradavam sobre isso;
“E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam...” (Is. 58: 10-11).
Aqueles que ouvem e obedecem ao clamor do necessitado não ficará sem recompensa;
“Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas” (Is. 49: 10)
Ele tem em alta consideração o pobre e o necessitado;
“Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei. Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água” (Is. 41: 17-18).
2) No Novo Testamento.
Na Igreja primitiva este mandato era cumprido à risca, tanto é que em Atos vemos;
“E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração” (At. 2: 45-46);
Não havia uma pessoa faminta dentro das comunidades cristãs, na falta de observância desta disposição havia confronto com os líderes;
“ ...houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano” (At. 6: 1).
É pecado negar ajuda ao necessitado;
“Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (Tg. 3: 17).
3) Nos dias atuais.
Há uma tradição de posicionamento da Igreja sempre a favor dos mais pobres e necessitados. Dentro do conceito bíblico somente é admissível aquele que tem fome e sede de justiça;
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt. 5: 6).
Conclusão.
Betelita, você já sentiu fome? O que tens feito sobre isso? Há um clamor que tem chegado até os céus de pessoas esperando por um gesto de amor! Por isso o Eterno continua exortando seu povo por meio dos seus profetas. Sabe-se que a fome não é algo aceitável diante de Deus e há recompensa para aqueles que responderem positivamente;
“E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt. 25: 33-40).
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