
Introdução
O shofar é um dos instrumentos de sopro mais antigos usados pelo homem e tem uma característica de convocação à súplica e ao arrependimento.
1. A função do Shofar
O shofar não é um simples instrumento "musical" e jamais deve ser usado com a finalidade de prazer ou divertimento. Ele tem um sentido absolutamente profundo, uma função sagrada de chamar a atenção do povo de Deus, convidando-o ao arrependimento.
2. Utilizado nas festas judaicas.
Os judeus utilizam-no na chegada dos dez dias de arrependimento que começam com “Rosh Hashaná” e culmina com o “Iom Kipur”, o dia de perdão.
3. Como é feito e qual o seu formato?
Geralmente, o shofar é feito a partir de um chifre de carneiro. O formato deve ser curvo, para mostrar que devemos curvar os nossos corações perante Deus. Não deve ser decorado com ouro, tão pouco com cores. A única coisa permitida são alguns entalhes no próprio chifre, sem adicionar nada a isto.
4. Como deve ser tocado
O shofar emite três sons característicos: “Tekiá” – um som contínuo, como um longo suspiro; “Shevarim” – três sons interrompidos, como soluços; “Teruá” – nove (ou mais) sons curtíssimos como suspiros entrecortados. Estes sons do shofar evocam e expressam sentimentos de profundo pesar pelas más ações herdadas pelos progenitores e dos pecados praticados pelo adorador.
Conclusão
Caro betelita, o shofar é um instrumento sagrado, pois conclama os santos a um momento de reflexão, de súplicas e de arrependimento.
Em suma, a mensagem do shofar evoca o maravilhoso perdão Divino oferecido por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Em tempos de beatificação de homens, corrupção, idolatria, apagão aéreo, etc. É mais que necessário o arrependimento pelos pecados da nação, a fim de que o Pai possa sarar esta terra.
Somente depois dessa atitude de arrependimento e confissão, é que se poderá ouvir o ultimo som do shofar que é um toque longo, o “Tekiá Guedolá”, ou o grande toque. Este som não representa soluço, nem suspiro ou lamento, mas um grito de triunfo e alegria, pois confiadamente o Pai Eterno aceitou o arrependimento do betelita por meio de sua obra salvífica Jesus Cristo, o Senhor.