
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta”.
Introdução.
Jesus Cristo entregou a sua vida na cruz do calvário por toda a humanidade, também deixou um legado de instruções, riquíssimos ensinos a respeito do reino de Deus. No evangelho de Mateus temos o Sermão do Monte e diversas orientações são dadas àquele que deseja ser um verdadeiro adorador. O que será abordado é a orientação específica de ato de ofertar a Deus, que é uma atitude nobre, pois Ele é reconhecido como Senhor. Esta atitude mesmo sendo feita em amor deve ser acompanhada de alguns pré-requisitos que são absolutamente necessários.
1) Os religiosos da época simplificaram o ensino.
Os religiosos ensinaram que todos deveriam ofertar, no entanto no intuito de simplificar este ato se esqueceram de algo muito importante, que não bastava a mera observância da letra da Lei, se a atitude não observasse o espírito da Lei. Portanto, os religiosos com esse ensino capenga estavam invalidando a oferta, pois ela estava desprovida da genuína essência.
2) A atitude errada ao ofertar.
Jesus declarou objetivamente que se o coração estiver amargurado, com ressentimentos, com raiz de amargura, a atitude de ofertar não produziria o efeito esperado, pois havia uma prisão absurda relacionada à alma. Há uma sabedoria profunda no ensino e muita lógica, observe;
“Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt. 6: 15).
3) A atitude correta ao ofertar.
O Senhor Jesus admoesta que o verdadeiro adorador, ao ofertar, deve ter uma atitude positiva em sua consciência e em seu coração. Ele deve estar sempre disposto e aberto à reconciliação com o próximo.
O Eterno Deus exige que haja disposição no coração do ofertante em relação ao ofensor, como ele o faz com o pecador que se aproxima dele em humilhação, confissão e arrependimento, recebe imediatamente o perdão e a reconciliação.
4) O espírito da Lei.
O ensino é que o ato de ofertar deva ser acompanhado de atitudes de restabelecimento dos relacionamentos rompidos, de reatamentos com o ofensor. Deus simplesmente exige que o ofertante deva adorá-lo em espírito e em verdade, e que esteja entranhavelmente amalgamado em seu coração as mesmas qualificações, os mesmos atributos que o identificam como Deus.
Conclusão.
Preste bem atenção betelita, Jesus esta nos ensinando que na hora da oferta a mente não deva estar corrompida com pensamentos malignos, luxuriantes, com sentimentos de ira, ódio, vingança, pois estes gerarão um bloqueio à ação de Deus naquele momento. Nossa mente tem que estar 100%, observe o que diz o Espírito Santo;
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fl. 4: 8).
O Pai Eterno esta insistindo que na hora da oferta, o verdadeiro adorador não deve tentar utilizar-se de subterfúgios, de explicações ou de justificativas, porém Ele objetivamente exige que haja desistência das contendas com o próximo, pois isto ofende profundamente seu coração, como diz as Sagradas Escrituras;
“Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal” (Sl. 37: 8).
Você deseja que sua oferta seja aceita diante de Deus? Então tenha um coração de adorador, que deixa de lado o orgulho e sempre assume a atitude de humilhação e de arrependimento, pois o espírito da Lei é possuir um coração segundo o coração do Pai.