quarta-feira, 30 de maio de 2007

A escolha de Adão


Introdução.

Nosso primeiro pai Adão fez uma escolha desastrosa para a raça humana, o pecado e a partir dessa escolha o pecado passou a todos os homens.

Por definição, o pecado foi definido há muito tempo por Irineu, bispo de Dião (Gália);

“O pecado no mundo se originou da transgressão voluntária de Adão no Éden”.

É verdade que o pecado da rebelião se deu no mundo angélico e depois passou a Adão e tornou-se um desastre universal.

È interessante observar que o homem mundano define o pecado como fraqueza, equívoco ou um mero deslize. No entanto as Sagradas Escrituras define o pecado como um erro grave, um fracasso, iniqüidade, transgressão, contravenção, ou ainda como injustiça.

1. Deus não criou o pecado.

Alguns se enganam ao colocarem a culpa do pecado em Deus, sabe-se que ele não foi o autor do pecado.

“Portanto vós, homens de entendimento, escutai-me: Longe de Deus esteja o praticar a maldade e do Todo-Poderoso o cometer a perversidade!” (Jó 34: 10).

“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg. 1: 13).

É evidente que Deus conhece o bem e o mal, só que ele não vive praticando o Mal;

“Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente” (Gn. 3: 22).

2. A origem do pecado se deu no mundo angélico.

Anjos são seres criados por Deus, perfeitos, porém Lúcifer e seus anjos (depois demônios) se rebelaram contra Deus e por isso foram condenados eternamente;

“Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva!. Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte” (Is. 14: 13-14).

Observe o que Jesus diz sobre o Diabo;

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (Jo. 8:44).

O pecado do Diabo foi a soberba, a obstinação em ser igual a Deus;

“Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus” (Ez. 28: 2).

3. Líderes novos devem tomar muito cuidado.

O pecado do diabo foi a soberba seu desejo de assentar-se no trono de Deus, por isso Paulo adverte a Timóteo que nenhum neófito (novo convertido) seja designado como Bispo, para não cair na sua cilada;

“Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo” (I Tm. 3: 6).

4. A origem do pecado no mundo foi dada por Adão.

Adão escolheu desobedecer à Deus, à sua ordem de não tomar do fruto da árvore. A seguir houve o desejo de ser igual à Deus e como conseqüências dessa escolha se tornou servo do pecado e trouxe maldição sobre si e para toda a raça humana;

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm. 5: 12).

5. Todo pecado geram conseqüências.

Observe as conseqüências na do pecado na vida do cristão;

a) Perda de comunhão com Deus (I Jo. 1: 3-5)

b) Oportunidade para Inimigos blasfemarem de Deus (II Sm. 12: 14)

c) Perda do galardão (I Co. 3: 8, 13-15)

d) Possível morte prematura (At. 5: 1-11, I Co. 11: 30).

e) Maus exemplos (I Co. 8: 9-10)

f) Destruição da fé e conseqüente morte espiritual (Rm. 6: 16, I Jo. 5: 16-17)

Conclusão.

Betelita saiba que o salário do pecado é a morte (Rm. 6: 23), por isso é preciso tomar muito cuidado. As atitudes práticas, como líder, deve ser de reconhecê-lo (Sl. 51: 3), evitá-lo (I Tm. 5: 22), detestá-lo (Jd. 23), resistí-lo (Tg. 4: 7-8), confessá-lo (I Jo. 1: 9) e abandoná-lo (Pv. 28: 13). Além de tudo, saiba que o pecado deve ser uma exceção na vida do cristão e não uma rotina (I Jo 2:1).