
Introdução:
A história Rute foi escrita num período anárquico em Israel, não havia juizes que pudessem unificar o povo ele se encontrava combalido. Nações inimigas aproveitavam a situação e vinham afligi-los com invasões, roubos, escravidão, entre outras coisas. Como não houvesse estruturas organizacionais estáveis em Israel, as pessoas não se agregavam. O quadro não era bom e na verdade este “status quo” permaneceria por cerca de 350 anos.
Diante da agonia, do desespero, alguns pensavam em se mudar e alguns chegaram a fazer isso, abandonam a terra dos patriarcas, a terra da promessa, Israel.
1. Uma família enfrenta o desconhecido.
Diante da falta de opções, uma família pega a sua “mochila” e vai se aventurar por outras paragens. Essa família era a de Elimeleque, sua esposa Noemi, juntamente seus dois filhos, Malon e Quilion. Na mente havia uma certeza “não dá mais para viver nesse lugar, Deus me livre”, inconformado, abatido o pai escolhe ir para a terra dos moabitas, arriscar uma nova vida, em busca de sustento para os seus familiares.
Quando esta família retirante chega à terra de Moabe, inesperadamente morre Elimeleque, o pai. Noemi fica viúva, aturdida, em terra estranha e ainda com dois filhos para criar. Em sua sina, crê que há uma solução e “bola” um plano, vou incentivar para que meus dois filhos casem com belas jovens moabitas e assim fez. Sua tranqüilidade dura pouco tempo, pois, a espiral da desgraça estava começando. Após 10 anos seus dois filhos também morrem inexplicavelmente. Em suma, muda-se para uma terra estranha, seu esposo morre e seus dois filhos, tudo parecia obscuro e o pior ao invés de uma viúva, havia mais duas viúvas jovens desamparadas, cujos nomes eram Orfa e Rute.
3. O fundo do poço.
As provisões, os recursos se esgotaram e Noemi sem nenhuma esperança volta-se para as jovens e as despede para que possam sobreviver talvez se casando com outros homens. Rute não aceita sua proposta e faz uma declaração, na qual estabelece uma aliança com sua sogra:
“Não irei, porque o teu Deus será o meu Deus, o teu povo será o meu povo, onde tu morreres ali morrerei” (Rt. 1: 16).
4. Morar na terra dos judeus.
Noemi e Rute seguem viagem e conseguem chegar
5. Bendita lei das bordas.
Deus ordenou ao povo israelita que na colheita deveria deixar as bordas, nos limítrofes da propriedade intacta, para que os pobres pudessem colher e ter o que comer. Foi devido a essa lei que as duas mulheres não morreram de fome.
6. O trigo e seu manejo.
Rute vai ao trigal colhe as sobras, a seguir foi manejá-lo. Ele se dá da seguinte forma, malhar o trigo, bater, tirar a semente, levar para casa, trabalhar nele para depois poderem alimentar-se.
7. O remidor Boaz.
No trigal Rute conhece seu remidor Boaz, o homem que vai mudar a sua vida e seu destino, pois ele assume a responsabilidade de acolhê-las e casar-se com ela.
Conclusão:
Caro betelita, talvez você esteja desesperançado, sem saída, sem esperança, cansado da jornada, porem lembre-se que nosso Pai tem surpresas para ti, ele é especialista em quebrar paradigmas, derrubar muralhas inter-raciais e fazer o novo, o impossível.
Creia, o milagre irá acontecer, ele está contigo, você é capela real, jamais te desamparará.
Eu observei a maior riqueza esta na construção salutar de relacionamentos, que fazemos com o próximo.O dinheiro, a fama, o poder não tem tanto valor quanto uma mão amiga, o abraço carinhoso do irmão, no momento da angustia.
Rute foi uma vitoriosa e você também pode ser, pois nós nunca sabemos quais desdobramentos virão futuramente evidenciadas por nossas atitudes, semeadas em amor, pois em algum tempo Deus certamente nos surpreenderá.
Apesar de ser uma estrangeira foi acolhida e tornou-se uma mulher que entrou na história de Israel. Futuramente seu neto seria o grande Rei Davi, o homem segundo o coração de Deus. Shalom.